17/08/20

Dragões Diário 17-08-2020

Ontem tiveram a palavra os donos das redes azuis e brancas durante a longa caminhada rumo à conquista da dobradinha. Em entrevista a dois diários desportivos, Agustín Marchesín e Diogo Costa fizeram um balanço da época 2019/20 - na qual venceram as duas maiores provas do futebol português e dividiram o direito de defender o último reduto portista - e projectaram a temporada que se aproxima a passos largos. Ao jornal Record, Marche puxou dos galões para esclarecer: Somos fortes, somos os campeões e temos que o demonstrar, porque representamos um clube como o FC Porto, que é o maior clube de Portugal, temos de o defender até à morte e temos de conseguir esse objetivo que é o campeonato.

O guardião mais utilizado, este ano, por Sérgio Conceição considerou o Mister muito guerreiro na forma de trabalhar, na forma de encarar as coisas, é frontal, directo, a equipa do FC Porto nunca dá uma bola por perdida, quer sempre ganhar, discutir tudo, porque o FC Porto é uma equipa de guerreiros, historicamente tem essa garra e nós gostamos disso. Sabemos que representamos uma instituição que tem a obrigação de lutar por tudo aquilo que está em jogo, isso é algo muito bonito e estamos sempre a trabalhar para melhorar a cada dia que passa para representar o FC Porto da melhor forma, acrescentou o argentino que veste a camisola 32.   

Por sua vez, Diogo Costa falou ao jornal O Jogo e, em jeito de rescaldo da campanha portista na Liga, mostrou a mesma maturidade que já lhe é reconhecida entre os postes: No início tivemos uma fase muito difícil, as coisas não estavam a correr bem e havia pessoas que já não acreditavam em nós. Também nos sentimos prejudicados em algumas decisões durante os jogos, para além de haver os comentadores… Foi contra tudo e contra todos porque ninguém acreditava em nós. O guarda-redes que calçou as luvas nos últimos encontros da época foi totalista na Taça de Portugal e tornou-se o mais jovem a defender as redes dos Dragões numa final da prova rainha. Na óptica de Diogo, o pleno de sucessos clássicos de 2019/20 fala por si só: É demasiado óbvio que as três vitórias contra o Benfica tiram qualquer dúvida sobre quem é a melhor equipa.

Também este domingo teve lugar a prova de fundo dos campeonatos nacionais de ciclismo. Em Gandra, no concelho de Paredes, a W52/FC Porto foi a equipa mais representada, com onze ciclistas a alinharem à partida para o nacional de estrada. Daniel Mestre e Francisco Campos terminaram os 165,6 quilómetros da etapa no pódio, em segundo e terceiro lugar, respetivamente. Mestre apenas foi batido num sprint final com Rui Costa, da UAE Emirates. João Rodrigues, detentor do título da Volta a Portugal, cruzou a meta na oitava posição e Rui Vinhas fechou o top-10. Amaro Antunes (28º) e Jorge Magalhães (33º) foram os restantes atletas da nossa equipa de ciclismo a completar a tirada.

Sem comentários: