04/09/15

Aconteceu a 3 Setembro 1978

Neste dia chegava ao Porto Henry Crawford, um dos melhores basquetebolistas que já vestiu a camisola do FC Porto. Com 1,96 metros de estatura, Crawford era um temível lançador, fosse no jogo interior, fosse no jogo exterior e catapultou o FC Porto para a liderança do basquetebol nacional.

Pinto da Costa e treino

A recuperação da intervenção cirúrgica de Jorge Nuno Pinto da Costa está a correr muito bem e em breve o presidente do FC Porto receberá alta do Hospital de São João, podendo depois reiniciar a actividade diária normal, após mais uns dias de convalescença em casa.
O FC Porto realizou mais um treino, ainda sem Julen Lopetegui, que esteve no segundo e último dia do Fórum de Treinadores de Elite da UEFA, ainda sem os 12 internacionais ao serviço das selecções, mas com oito jogadores da equipa B e a estreia de Diogo Dalot, da equipa de Sub-17.

01/09/15

Aconteceu a 1 Setembro 1952

Neste dia, Cândido de Oliveira, que chegou a ser treinador do FC Porto precisamente nessa altura, ofereceu ao clube a famosa carta de Nicolau d’Almeida, que em Outubro de 1893 desafia o Clube Lisbonense para um jogo, no que seria o primeiro jogo de futebol do FC Porto.

Corona: “Sou um jogador atrevido”


Jesús Corona é reforço do FC Porto. O avançado, que jogava no Twente, da Holanda, definiu-se como um jogador atrevido e prometeu, em declarações ao Porto Canal e www.fcporto.pt, trabalhar dentro e fora de campo para poder ajudar a equipa. O mexicano assinou por cinco temporadas e tem uma cláusula de rescisão de 50 milhões de euros.
Sinto-me muito bem, muito tranquilo e muito contente com o passo que dei. Os melhores momentos são vividos ao lado da família e hoje toca-me viver este momento ao máximo. Chegar a uma equipa como esta significa muito para mim e para a minha carreira. Agora espero trabalhar, adaptar-me muito rapidamente e dar uma grande satisfação aos treinadores e aos adeptos. A única promessa que posso fazer é que vou trabalhar dentro e fora do campo, disse o avançado.
Nas primeiras declarações envergando a camisola dos Dragões, Corona confidenciou que vai usar o dorsal número 17 - porque é o dia em que nasceu o meu filho e é o dia da minha mulher – e deixou uma pequena descrição para aguçar o apetite dos portistas: Sou um jogador atrevido, que espera continuar a trabalhar e continuar a subir na carreira. Fui contratado pelo FC Porto e agora quero ajudar a equipa.

Miguel Layún: "Estou em plena maturidade"


O mexicano Miguel Layún é o derradeiro reforço do FC Porto neste mês de Agosto, por empréstimo de uma temporada dos ingleses do Watford, com opção de compra fixada em seis milhões de euros. O mexicano, de 27 anos, garantiu ao Porto Canal e www.fcporto.pt que está em plena maturidade e que vai dar em tudo em campo, até à última gota de suor. Para além disso, frisa que a sua polivalência será uma arma ao dispor do treinador Julen Lopetegui, com quem já conversou.
Sinto-me muito bem, estou feliz por estar aqui e pertencer a esta grande equipa, que está habituada a lutar pelo mais alto, devido à sua grandeza. Estou com muita vontade de começar a treinar, de pôr-me ao nível dos meus companheiros e disputar um lugar no onze, garantiu Layún, que admitiu que chegou ao ponto alto da carreira. O presente é sempre o melhor momento, mas, definitivamente, no plano desportivo estou em plena maturidade. Emocionalmente atravesso um momento muito bom e tudo isso ajuda a que o rendimento no campo seja melhor, acrescentou.
Layún revelou que foi contratado tendo em mente o lado esquerdo da defesa, mas não escondeu a versatilidade. Posso jogar na direita, na esquerda e como trinco. É muito importante que o treinador tenha essa noção, porque vai permitir-me trabalhar muito melhor, declarou o futebolista, que tem no currículo, para além do Watford, passagens pelos Tiburones Rojos e Club América, no México, e Atalanta, de Itália.
Trinta vezes internacional pela selecção principal do seu país, em que já apontou três golos, o jogador sublinhou, para além da polivalência, a sua entrega e determinação. Gosto de ser um jogador que deixa tudo em campo. Depois todos temos virtudes e características diferentes, mas o principal é dar tudo por cada posse de bola e espero pôr em prática a verticalidade que gosto de imprimir ao meu jogo. Somos seres humanos e podemos cometer erros, mas a entrega vão notar, prometeu.
O novo camisola 21 chega ao FC Porto depois de se ter aconselhado com actuais e ex-colegas: Sei que é um clube que dá o melhor aos jogadores. Tive muito boas referências, mas isso não ofusca a história do clube, que chama a atenção a qualquer jogador. Como companheiros de equipa, Layún terá os compatriotas Herrera e Corona.

31/08/15

Aconteceu a 31 Agosto 1995

Neste dia, o portista Nuno Fernandes tornou-se no primeiro saltador à vara português a conseguir uma medalha numa grande competição internacional. Foi no Japão, em Fukuoka, nas Universíadas, que Nuno Fernandes conquistou a medalha de bronze, ao saltar 5,55 metros.

FC Porto B

A equipa principal de futebol apenas regressa ao trabalho amanhã, e desfalcada de vários internacionais, mas ontem foi dia da formação B seguir as pisadas do grupo de Lopetegui. O FC Porto B bateu o Freamunde por 2-1, em encontro da quinta jornada da Segunda Liga, com golos de André Silva e Gleison. Os Dragões estão provisoriamente no quarto lugar da prova, com nove pontos.
André Silva, que até faz parte do plantel principal, tem sido a grande figura da equipa. É o melhor marcador da Segunda Liga, com cinco golos em cinco jogos, tendo ainda assistido Gleison para o golo decisivo no encontro de ontem. No final da partida, o avançado afirmou que está apenas a fazer o seu trabalho: marcar golos. O treinador Luís Castro destacou a exibição na segunda parte e mostrou-se contente com o crescimento da equipa.

30/08/15

Vitória dos Dragões (2-0) vale liderança provisória da Liga portuguesa


O FC Porto é líder (pelo menos provisório) da Liga portuguesa, após bater por 2-0 o Estoril, com golos de Aboubakar (apontou o terceiro golo na prova e é um dos melhores marcadores) e Maicon, de livre directo, quase dois anos depois do último festejo em jogos oficiais. Os lances decorreram nos primeiros minutos da primeira parte e aos 17 da segunda, o que permitiu quebrar a resistência de um adversário organizado e persistente, que vendeu cara a derrota. Com este resultado, os azuis e brancos levam 11 triunfos consecutivos no Dragão em jogos da Liga (sempre sem sofrer golos) e 15 em todas as competições, numa sequência iniciada em Dezembro de 2014.
A exibição do FC Porto - num Dragão com uma excelente casa, em final de tarde de Verão - pode não ter sido brilhante, mas fica precisamente esse dado: na principal competição portuguesa é preciso recuar mais de oito meses e 1115 minutos para encontrar um adversário a marcar no estádio dos portistas. No entanto, a marca fica ainda aquém dos 1127 minutos fixados por Vítor Baía e Silvino, em 1995/96. Do encontro ficam ainda na retina os erros de arbitragem de Duarte Gomes, mesmo que não tenham tido influência no resultado: não se percebeu o critério dos cartões amarelos (Afonso Taira, por exemplo, deveria ter visto o segundo quando viu o primeiro) e, nos últimos minutos, ficou por marcar um penálti por mão de Gerso na área estorilista e foi mal assinalado um fora de jogo a Herrera, quando este seguia isolado.
No onze inicial, Lopetegui promoveu duas alterações face ao jogo com o Marítimo: Martins Indi foi o defesa esquerdo, em vez de Cissokho, e Herrera cedeu o lugar a Tello, o que implicou a passagem de Brahimi para o vértice mais avançado do meio-campo. O Estoril até arrancou com vontade de pressionar os portistas em todo o campo, mas os planos saíram furados com o golo madrugador dos Dragões, aos seis minutos: Brahimi tirou um adversário da frente, precisamente no corredor central, e assistiu Aboubakar na perfeição. O camaronês cumpriu a sua parte e apontou o quarto golo nos últimos quatro jogos na prova.
Um golo apontado tão cedo é muitas vezes o suplemento de confiança de que uma equipa precisa para arrancar para uma exibição dominadora, mas não foi este o caso. O Estoril manteve a postura agressiva e os azuis e brancos foram baixando o ritmo e falhando muitos passes. Não é que os forasteiros tenham tido muita posse de bola ou criado grandes situações de golo - um desvio ao lado do ex-portista Diego Carlos, aos 23 minutos, na sequência de um canto, foi o lance mais perigoso -, mas a exibição do FC Porto não agradava claramente a Lopetegui. Por isso, o treinador fez mesmo uma substituição antes do intervalo: André André rendeu Varela e Brahimi passou para o flanco esquerdo do ataque.
O FC Porto também não entrou bem no segundo tempo, com o Estoril a chegar algumas vezes perto da baliza de Casillas e a conseguir criar perigo logo aos 51 minutos, graças a um remate de Léo Bonatini, interceptado por Danilo. O jogo estava complicado, mas os Dragões voltaram a marcar no momento certo: Maicon assumiu a marcação de um livre na zona frontal, descaído para a direita, e rematou com força e colocação para o 2-0. A falta (de novo sem merecer cartão amarelo) que originou o lance foi sofrida por André André, que veio trazer ordem e intensidade ao meio-campo portista, onde já morava então Herrera (substituiu Imbula).
A partir daí e até ao apito final, não houve muito para contar. O FC Porto controlou a partida e, nos descontos, para além dos lances já referidos, com intervenção de Duarte Gomes, Osvaldo obrigou Kieszek a uma defesa difícil, num remate à meia-volta que lhe poderia ter permitido a estreia a marcar com a sua nova camisola.