10/08/17

Aconteceu a 10 Agosto 1955

Neste dia, o FC Porto defrontou o Vasco da Gama no Rio de Janeiro e venceu por 4-2.  Os Dragões preparavam no Brasil uma temporada que viria a ser marcada pelo brilho de dois naturais desse país: o treinador Dorival Yustrich e o avançado Jaburu (que apontou 29 golos em 28 jogos). Poderá apreciar no Museu do FC Porto os troféus relativos às conquistas do Campeonato Nacional e da Taça de Portugal nessa época de 1955/56.

Marega: “Era importante entrar desta forma”

O FC Porto entrou com o pé direito na Liga NOS 2017/18 e goleou o Estoril (4-0), no Estádio do Dragão, na jornada inaugural do campeonato. Marega, eleito pelos adeptos como o melhor em campo, assumiu um papel preponderante na vitória portista, tendo apontado dois dos quatro golos dos Dragões. Chamado por Sérgio Conceição para render Soares, que saiu lesionado aos 32 minutos, o avançado maliano confessou-se muito feliz por ter bisado, mas ainda mais feliz por ter contribuído para a conquista dos primeiros três pontos em disputa.

Marega 
É um grande orgulho para mim ter sido eleito o melhor em campo. Resta-me continuar a trabalhar forte para continuar a merecer a confiança do treinador e dos meus colegas. Estou muito feliz pelos dois golos que fiz, mas estou ainda mais feliz por ter ajudado a equipa a vencer. Era importante entrar desta forma em nossa casa e oferecer uma grande vitória aos adeptos.

Óliver Torres
Começámos bem o campeonato, mas tivemos oportunidades para fazer mais golos. O início foi complicado, mas quando o Marega fez o primeiro golo tudo se tornou mais simples. Jogámos muito bem e merecemos a vitória. Sempre que jogamos no Estádio do Dragão é especial. Temos de continuar neste caminho. Toda a gente tem prazer e alegria a jogar. Temos um excelente balneário e isso vê-se no campo. Todos somos importantes e a época é longa. Somos uma família e acredito que vamos conseguir grandes coisas.
 
Ricardo
Começar o campeonato com uma vitória por 4-0 em nossa casa foi muito bom, não poderíamos pedir melhor. O ambiente estava incrível. Entrar em campo e ver o estádio cheio ainda nos dá mais força para lutarmos pelos adeptos e por nós. O Marega entrou bem, cumpriu, fez dois golos e foi o melhor em campo. Creio que é justo.

Brahimi: “Temos muita vontade de ganhar”

O avançado Brahimi foi uma das unidades em destaque na goleada (4-0) aplicada pelo FC Porto ao Estoril, na primeira jornada da edição de 2017/18 da Liga NOS. O argelino apontou o segundo golo, jogou e fez jogar e, com a magia que lhe é reconhecida, acabou por desequilibrar a defensiva estorilista por várias ocasiões. No rescaldo da estreia no campeonato, admitiu que é importante entrar a vencer de uma forma convincente e que no plantel há uma grande vontade de fazer mais, melhor e sobretudo de ganhar jogos.

Importância de entrar bem
É verdade que este era um jogo importante para nós. É o primeiro jogo da época e é sempre importante. Trabalhámos muito nesta pré-época e estamos a crescer. A equipa sente-se bem e temos muita vontade de ganhar. Ainda assim este é só o primeiro jogo e ainda falta muito. Temos que continuar assim.

Nervosismo do primeiro jogo da época
Penso que é uma pressão positiva. Todos temos vontade de ganhar, de jogar. Temos confiança e esperamos que assim continue durante muito tempo.

O momento na equipa
Estou bem, trabalho muito para melhorar a cada dia e para seguir forte, mas o mais importante é a equipa e os três pontos.

Grupo forte e unido
Somos um grupo unido e para isso é positivo que ter praticamente o mesmo plantel do ano passado. Isso é muito positivo.

Sérgio Conceição: “Foi um jogo muito positivo”

Foi pelos adeptos que Sérgio Conceição começou a análise ao jogo em que o FC Porto goleou o Estoril (4-0) na estreia na Liga NOS: É muito importante sentir esse apoio, esta paixão que eles sentem pelo clube e isso transmite-se para dentro do grupo de trabalho, sublinhou. Sobre o que se passou dentro das quatro linhas, o treinador destacou a justiça da vitória numa exibição à qual não deixou de apontar algumas falhas, mas que teve a atitude, a paixão, a entrega e a dedicação que quer ver sempre presentes, quer nos jogos, quer nos treinos.

O mar azul
Tivemos um apoio fantástico dos adeptos, estamos a criar um verdadeiro mar azul e eles são verdadeiramente o nosso 12.º jogador. É muito importante sentirmos esse apoio, esta paixão que eles sentem pelo clube e isso transmite-se para dentro do grupo de trabalho, que também sente isso. Há uma coisa que posso prometer, podemos até empatar ou mesmo perder um jogo – espero que não – mas a atitude, a paixão, a entrega e a dedicação estarão sempre em campo.

A justiça do resultado
Foi uma vitória justa. Na primeira parte, em alguns momentos do jogo podíamos e devíamos ter circulado a bola de forma mais rápida, até para encontrar espaço perante o bloco médio/baixo do Estoril. Muitas vezes tivemos algumas dificuldades em encontrar um futebol mais de apoio e diversificar esse tipo de movimentos. Mas depois, com decorrer do jogo, com a nossa intensidade, a procura constante de condicionar o adversário, a forma como estamos vivos, presentes no jogo, surgiram naturalmente os outros golos.

A ansiedade no primeiro jogo
A pressão é sempre positiva. Naturalmente que os jogadores poderão sentir o início do campeonato, a necessidade de dar uma resposta igual à que foi dada na pré-época. Isso é natural e é algo que sabia que, com o jogo, se ia perdendo. É uma situação normal, não é só no FC Porto e no Estoril, em todas as equipas há essa ansiedade. É bom sinal, é sinal de que os jogadores ficam vivos, desconfiados do próprio adversário.

A força do grupo  
Hoje ficaram jogadores de fora como o André André, o João Teixeira, o Sérgio Oliveira, o Indi, o Rafa, o Layún, que está doente. Todos eles, os que jogam e os que não jogam, fazem um FC Porto competitivo, com uma luta sã dentro do grupo de trabalho e penso que isso é o mais importante. Há alguma tristeza de alguns por não participarem, mas com as competições internas e com a Liga dos Campeões toda a gente vai ter oportunidade de jogar. O espírito solidário do grupo de trabalho também é uma das nossas forças.

A lesão de Soares
Será reavaliado amanhã. O departamento médico saberá mais em pormenor a gravidade da lesão. O que me foi passado pelo departamento médico, com quem estamos em total sintonia, é que ele estava a 100 por cento para o jogo, se não obviamente que eu não o teria utilizado. Foi o menos bom de um jogo muito positivo da nossa parte.

A estreia oficial no Dragão
Senti-me muito bem. Como disse na antevisão do jogo, é óbvio que estava emocionado por saber que ia ter a minha estreia como treinador principal num jogo oficial, mas hoje acordei completamente focado no jogo, no que tínhamos que fazer para ganhar.

O FC Porto de Sérgio Conceição
Tem a ver com uma ideia de jogo diferente, quero um FC Porto sempre com grande intensidade, com boa agressividade, a constante procura da bola, do golo, sempre de forma organizada e equilibrada também, que é importante, condicionando muito o jogo do adversário. Temos jogadores com essas características e tentamos ao máximo potenciar essa ideia de jogo. Não vai ser sempre assim, não vamos marcar sempre quatro golos, mas acho que desta forma estaremos mais perto de ganhar os três pontos.

A força do 12º jogador

O 12.º jogador teve um papel decisivo na vitória por 4-0 frente ao Estoril, a maior dos Dragões na primeira jornada da Liga portuguesa desde 1998/99 (então outro 4-0, nas Antas, frente ao Rio Ave). E a expressão tem um duplo sentido, porque nos referimos ao público que encheu quase por completo o Dragão e passou uma energia inesgotável ao grupo e a Marega, o primeiro jogador a saltar do banco, aos 32 minutos, quando Soares se lesionou. O MVP do jogo, que na época passada esteve emprestado ao Vitória de Guimarães, abriu o marcador três minutos depois e fez ainda o 3-0, que sentenciou a partida. Mas, mais do que destaques individuais, importa voltar ao coletivo: os portistas assistiram a um verdadeiro vendaval de ataque, com muitas oportunidades de golo e exibições de grande nível de Óliver, Brahimi e até de Marcano, que encerrou o marcador. O FC Porto salta provisoriamente para a liderança da Liga, graças ao saldo de golos.
Sérgio Conceição pôs em campo o onze mais comum na pré-época, num claro 4-4-2 imitado pelo Estoril, treinado por um ex-colega de equipa no FC Porto (e campeão europeu), Pedro Emanuel. E a equipa da Linha revelou precisamente uma boa organização defensiva, face ao evidente domínio azul e branco. Os Dragões pressionaram muito no meio-campo contrário, dando continuidade a uma das ideias fortes da pré-época, mas apenas criaram duas ocasiões claras de golo no primeiro quarto do jogo, ambas na sequência de lances na direita: na primeira, aos dois minutos, Aboubakar não conseguiu finalizar e, na segunda, fê-lo de maneira brilhante, de calcanhar, mas em fora de jogo.
O Estoril ia conseguindo meter gelo na partida, mas, em cima da meia hora, o camaronês voltou a ter uma ocasião soberana, disparando ao lado após assistência de Corona. Pouco depois, Soares, que esteve em dúvida para o encontro, foi forçado a sair, devido a lesão, e o que parecia ser uma contrariedade acabou por ser convertido numa oportunidade: Marega entrou e, três minutos depois, abriu o marcador, aproveitando um mau atraso de Mano ao guarda-redes Moreira. Tratou-se de um lance muito semelhante ao protagonizado no jogo frente ao Deportivo da Corunha, o que prova que não há só sorte – a velocidade de reação do maliano foi decisiva. Antes do intervalo, houve outro golo anulado aos portistas, por fora de jogo, no caso de Corona.
A desvantagem não fez os forasteiros mudar de atitude na segunda parte, até porque o FC Porto não deixava. E a segunda parte foi verdadeiramente demolidora: o 2-0 surgiu logo ao minuto 54, na sequência daquela que foi a mais bela jogada do encontro, uma troca de bola entre Óliver, Alex Telles e Brahimi, que marcou após ganhar um ressalto sobre o adversário. Porém, esse facto não faz desmerecer o grande desenho coletivo.
O 3-0 surgiu de seguida, com Marega a bisar (e a igualar o sportinguista Gelson na lista de melhores marcadores), após Óliver cruzar milimetricamente dentro de uma cabine telefónica. As oportunidades criadas nesta segunda parte foram mais do que muitas, com destaque para Aboubakar, que teve a infelicidade de não marcar nenhum golo, algumas vezes por intervenções de Moreira, outras porque a finalização não lhe saiu bem. O 4-0 foi da autoria de Marcano, após livre apontado por Óliver - Hugo Miguel precisou de recorrer ao novel videoárbitro para validar o golo que fechou o marcador. Nos últimos minutos, Casillas teve tempo para brilhar, com duas boas defesas, e Aguilar atirou uma bola à barra da baliza do espanhol. Porém, o triunfo azul e branco não peca por excesso, bem pelo contrário. Com esta amostra, é caso para dizer que já só faltam menos de quatro dias para o FC Porto voltar a entrar em campo, no terreno do Tondela (domingo, 20h15).

Soares vai ser reavaliado na quinta-feira, depois de ter sido substituído no decorrer do jogo frente ao Estoril, após de se ter ressentido de uma mialgia na coxa direita. O avançado vai ser reavaliado esta quinta-feira.
Também para quinta-feira está agendado o regresso ao trabalho do plantel principal do FC Porto, que fará a primeira sessão de preparação para o jogo da segunda jornada da Liga NOS, frente ao Tondela (domingo, 20h15). Os trabalhos no Olival iniciam-se pelas 10h00 e decorrem à porta fechada.

Foram 48.011 os adeptos que se dirigiram ao Estádio do Dragão no final da tarde de ontem, mas há uma presença especial que cumpre assinalar: o presidente Jorge Nuno Pinto da Costa, ainda a recuperar da fratura de três costelas, fez questão de acompanhar ao vivo a equipa num momento que é sempre especial. Os adeptos não ignoraram a sua chegada à tribuna presidencial e fizeram questão de a sublinhar com aplausos e cânticos de incentivo ao FC Porto.

08/08/17

Aconteceu a 08 Agosto 1978

Neste dia, o treinador José Maria Pedroto recebia no Estádio das Antas a sua terceira faixa de campeão nacional, a primeira como treinador. Tinha então já duas conquistadas como jogador, nas épocas de 1955/56 e 1958/59. Como se sabe, o título de 1977/78 foi decisivo para a projeção do clube nas décadas seguintes, tendo interrompido um jejum de 19 anos. Jorge Nuno Pinto da Costa era então diretor do departamento de futebol.

07/08/17

Aconteceu a 07 Agosto 1999

Neste dia, o Estádio Mário Duarte, em Aveiro, foi palco da primeira mão da Supertaça. O FC Porto pentacampeão, treinado por Fernando Santos, ganhou por 2-1 ao Beira-Mar, vencedor da Taça de Portugal, orientado por António Sousa, campeão europeu de Viena em 1987. Os três golos surgiram todos nos últimos 25 minutos do jogo: os aveirenses foram os primeiros a marcar, por intermédio de Fary, mas Domingos e depois Esquerdinha, com um daqueles “petardos” que lançava à baliza, deram a volta ao marcador e colocaram os Dragões perto de conquistar a 11.ª das 20 Supertaças que ostentam hoje no palmarés.