01/11/07

Jesualdo Ferreira promove três alterações na convocatória

Jesualdo Ferreira promoveu três alterações, em relação ao jogo contra o Leixões, na convocatória para a recepção ao Belenenses, chamando Adriano, Lino e Paulo Assunção para os lugares de Bosingwa, que esta quinta-feira de manhã, no último ensaio do F.C. Porto antes do jogo, voltou a desenvolver treino condicionado, Edgar e Mariano.
O treinador dos Dragões manteve então uma lista de 18 jogadores para este desafio da nona jornada da Liga 2007/08, que contempla os nomes de Adriano, Bruno Alves, Bolatti, Cech, Fucile, Hélder Postiga, Helton, Leandro Lima, Lino, Lisandro, Lucho, Nuno, Paulo Assunção, Pedro Emanuel, Quaresma, Raul Meireles, Stepanov e Tarik Sektioui.
Os Bicampeões Nacionais concentram-se ao final da tarde no Estádio do Dragão, de onde partem entretanto para estágio. O encontro frente à equipa de Belém está marcado para as 20h30 de amanhã.
Fonte: Site Oficial

Aviões de papel no Dragão

O FC Porto associou-se à ideia de tentar bater o recorde do Guinness de lançamento de aviões de papel. Sexta-feira, antes do jogo com o Belenenses, cada adepto será convidado a lançar para o relvado um avião de papel distribuído à entrada, tentando ultrapassar o anterior registo. A iniciativa partiu da Realizar, empresa que esteve na origem da bandeira humana no Jamor, antes do Euro'2004. No Dragão estará um representante do Guinness, o livro dos recordes, para testemunhar e oficializar os números.
Fonte: O Jogo

"Consecutivas e consequências" Crónica d'O Jogo de José Manuel Ribeiro

Nada mais fresco e surpreendente do que um FC Porto consensual. É claro que o FC Porto sempre foi consensual, mas geralmente a maneira de o admitir é menorizando-lhe os êxitos, sublinhando-lhe o orçamento ou ganhando dinheiro com Pinto da Costa, seja em dezenas de primeiras páginas no "Correio da Manhã", "por acaso" o jornal mais vendido do momento, ou em formato de longa-metragem candidata a filme mais visto de sempre. Deve ser um número engraçado o dos portugueses que, de alguma forma, vivem às custas de maldizerem o dia em que Pinto da Costa nasceu.
Oito vitórias consecutivas geram, contudo, um género menos rentável de FC Porto consensual: aquele que ganha por ser melhor. Coisa para durar meia dúzia de segundos, portanto. De acordo com a crónica assinada anteontem por Rui Santos no "Record", a qualidade do trabalho do FC Porto é um fenómeno recente. Explica uns anitos destes "últimos" em que, realmente, teve hegemonia. Estes "últimos" são duas décadas. Houve, é verdade, um hiato de três épocas sem título nacional durante as quais o FC Porto somou mais pontos do que o Sporting, campeão na primeira e na última delas e uma absoluta vergonha na do meio. Mas a leitura de Rui Santos, a quem talvez deva pedir desculpa por sintetizar nele um ponto de vista muito abrangente, é compreensível: não é de esperar que oito jornadas consecutivas esclareçam quem 25 épocas consecutivas não conseguiram esclarecer.
Preocupações: Os golos de Jesualdo
Jesualdo Ferreira pede golos. Tenho a impressão de que é mais uma maneira de repelir o rótulo de treinador defensivo do que uma angústia, mas Jesualdo não se devia preocupar com isso. Nem com os golos, porque tem quatro pontas-de-lança fora do onze, nem com o rótulo, porque está a ganhar.