O FC Porto já não era campeão nacional desde 1959 e era urgente quebrar um jejum agoniante. Foi com foco absoluto nesse objectivo que, neste dia, uma equipa encabeçada pelo treinador, José Maria Pedroto, e pelo chefe do departamento de futebol, Jorge Nuno Pinto da Costa, encarou o arranque de uma nova edição da Liga, com a recepção ao Vitória de Setúbal nas Antas. A vitória por 3-0 foi construída com um golo de Oliveira e dois de Gomes e foi o primeiro sinal de força de um grupo que tinha acabado a época anterior a conquistar a Taça de Portugal. Nove meses depois, numa recepção ao SC Braga, a meta era atingida e o FC Porto começava a construir o estatuto hoje incontestável de verdadeiro campeão da democracia.
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