O fim de tarde de ontem, no FC Porto em Casa, prometia uma conversa entre apanha-bolas das Antas e Dragão, mas o que se assistiu foi uma verdadeira demonstração de portismo. André Castro, Gonçalo Paciência, Rúben Neves e Diogo Dalot começaram por devolver esféricos aos seus ídolos e são, hoje em dia, verdadeiros portadores da mística. Orgulho foi a palavra mais repetida pelos quatro: orgulho em ser portista, orgulho em ter representado a instituição, orgulho em pertencer à história azul e branca e orgulho em ser reconhecido pelos adeptos foram alguns dos sentimentos expressos por estes atletas formados na Invicta. O que nos une é o amor a este clube, ouviu-se no final. Melhor sinopse seria difícil!
Se treinar em isolamento é difícil para os jogadores de futebol e para os atletas das modalidades de pavilhão, como será para os ciclistas? Em exclusivo à FC Porto TV, João Rodrigues explicou os métodos que a equipa campeã da Volta a Portugal adoptou para manter a forma. Nos treinos de casa tenho feito rolos, conta o algarvio, que apenas sai para a estrada uma ou duas horas, sempre a solo. Treinar com os meus colegas é o que sinto mais saudades, mesmo das nossas paragens na pastelaria para metermos a conversa em dia, confessa um dos melhores e mais completos ciclistas portugueses da actualidade.
Também Carlo Di Benedetto se dirigiu à nação portista através da plataforma audiovisual do clube. Queria mandar uma mensagem de agradecimento e de muita força para todos aqueles que ainda estão a trabalhar para que esta situação melhore, começou por dizer o francês num castelhano perfeito. Tenho passado estes dias, quase um mês, sozinho aqui em casa. Tenho tentado fazer o máximo desporto possível, conta o hoquista de 1,90m, para quem tem sido muito importante manter a forma, ainda que não seja igual a treinar no Arena.
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