22/07/11

Vítor Pereira em entrevista à revista Dragões


Vítor Pereira é a capa e o entrevistado da renovada revista Dragões, que chega às bancas na segunda-feira, mantendo-se o preço de três euros. Antes, já no domingo, estará à venda no Estádio, no jogo de apresentação com o Peñarol, através de ardinas distribuídos pelos diferentes sectores do Estádio, ao preço especial de dois euros.
A revista Dragões surge agora com uma nova imagem gráfica e com uma nova abordagem aos assuntos do FC Porto. Nesta edição, além da grande entrevista de Vítor Pereira, ficará a conhecer qual vai ser a nova decoração do autocarro do FC Porto, qual foi o golo da vida do bi-bota Fernando Gomes, entre outras rubricas novas. O presidente Jorge Nuno Pinto da Costa continuará, naturalmente, a assinar a sua própria página.
Em antecipação da entrevista do nosso treinador, deixamos três respostas de Vítor Pereira à Dragões.

Quais são os objectivos do FC Porto para a nova temporada?
O objectivo fundamental será o campeonato nacional. É esse o nosso ponto de partida, é esse o nosso grande objectivo da época, como é todos os anos. Vencer o campeonato nacional é garantia de uma época de sucesso. Depois disso, o FC Porto partirá sempre com o objectivo de vitória em todas as provas, de acordo com a cultura do clube. Vamos tentar ganhar, ir o mais longe possível, com um futebol de qualidade, com um futebol consistente e é para isso que nos estamos a preparar.

E qual é o futebol do treinador Vítor Pereira? Que FC Porto vamos ver esta época?
O futebol que me inspira, que me motiva, que eu vejo com prazer é um futebol dominador, um futebol em que a posse é a característica fundamental, uma posse virada para o meio-campo do adversário, mas uma posse com critério, à procura do espaço certo, do momento certo. Gosto de uma equipa que controle o adversário, os ritmos e os momentos do jogo, mas que seja também consistente nos momentos defensivos, nas transições, tanto para o ataque, como para a defesa. Gosto de ter equipas equilibradas, equipas que sejam o melhor ataque, mas que sejam a melhor defesa também. Quero uma equipa que defenda em função do que ataque. Primeiro penso na forma de atacar, na forma como quero como a minha equipa ataque, para depois perceber a forma de defender, para sustentar a forma de atacar e não o contrário. Gosto que a minha equipa tenha bola, que assuma o jogo, em casa ou fora, ao fim ao cabo é uma cultura FC Porto. Fiz a minha formação neste clube e quem treina o FC Porto treina para ganhar, treina comportamentos ofensivos e os comportamentos defensivos das nossas equipas são em função da forma como atacamos e da forma como queremos dominar o adversário. É esta a minha cultura, associada ao gosto pelo espectáculo.

A Liga dos Campeões é a competição mais exigente do mundo inteiro. A equipa vai estar ao nível desse desafio?
Para jogar a Liga dos Campeões é preciso muita maturidade como equipa, é preciso refinar alguns aspectos, fazer evoluir a equipa em alguns aspectos. Torná-la mais consistente, mais madura ainda. Aproveitar o que se fez no ano passado e fazê-la evoluir dentro da mesma lógica de funcionamento ainda para patamares mais altos. É possível melhorar defensivamente, é possível melhorar ofensivamente, porque para jogar a Liga dos Campeões, contra equipas com orçamentos enormes, muito mais experientes, é preciso não cometer erros. Acredito que este FC Porto pode ter um papel importante nesta Liga dos Campeões, mas para isso temos de melhorar e ser mais consistentes. É possível fazer uma boa Liga dos Campeões.

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