06/10/09

"Cócegas no nariz " - Crónica d'O Jogo de Jorge Maia

Guga partiu o nariz a Tomás Costa. O árbitro Pedro Henriques, que é um homem com h grande como só os há no exército, não marcou nada, que isto do futebol não é coisa de meninas e ele apita à inglesa, com o sotaque dos estivadores das docas de Bristol. Também é verdade que, apesar do lance se ter passado nas barbas do quarto árbitro, este não deu qualquer indicação ao seu chefe de equipa. Faz sentido. O quarto árbitro já não é bem um árbitro. É mais um burocrata, responsável por tarefas tão exigentes como levantar as placas e aconselhar calma aos treinadores quando estes se levantam do banco de suplentes. Agressões e narizes partidos não são com ele. Talvez sejam com a Comissão Disciplinar. Talvez. Ou talvez surja por lá a teoria de que foi o Tomás Costa a dar uma valente narigada no cotovelo de Guga. É coisa para ainda lhe custar uns jogos de castigo só por causa das cócegas. No nariz.

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