Não queria exagerar, mas acho que metade da papelada espalhada aqui pela secretária, numa espécie de biombo de papel que quase me permite proclamar a independência do resto da redacção, tem nomes de jogadores associados ao FC Porto. Separadas em dois montes: o das saídas e o das entradas. Ontem, esses montes ganharam mais umas quantas folhas, num ritmo que se intensifica à medida que se vai aproximando o início oficial da época.
Interpretar sinais claros no meio desse fumo é uma tarefa que comporta alguns riscos de pontaria. Os espanhóis costumam ter uma táctica menos reservada a respeito das dicas que surgem: são todas verdadeiras até prova em contrário. Se calhar, o princípio não é assim tão mau como parece. Voltando ao FC Porto, Lucho é capaz de ser um bom exemplo disso. Escreveu-se no ano passado que Valência e Villarreal o queriam; a novela prosseguiu, entre avanços e recuos, mas a verdade é que Lucho não saiu do FC Porto. A pergunta é: o resto deixa de ser notícia por isso? Um ano depois, foi o próprio Lucho quem detalhou e conferiu credibilidade a tudo o que se escreveu na altura: sim senhor, esteve com um pé no Villarreal e outro no Valência. Um de cada vez, claro. Este ano, a garantia é que fica. Não importa, porque há outros enredos paralelos a tornar o defeso num período irresistível. Quaresma, por exemplo.
O problema dos sinais de fumo é chegarem muitas vezes fora de tempo ou resultarem de labaredas múltiplas.
Contagem
Depois do tri é o tetra. No hóquei é que estão adiantados em relação ao futebol. Vão para o segundo tetra.
Pinto da Costa, sobre a próxima época
Interpretar sinais claros no meio desse fumo é uma tarefa que comporta alguns riscos de pontaria. Os espanhóis costumam ter uma táctica menos reservada a respeito das dicas que surgem: são todas verdadeiras até prova em contrário. Se calhar, o princípio não é assim tão mau como parece. Voltando ao FC Porto, Lucho é capaz de ser um bom exemplo disso. Escreveu-se no ano passado que Valência e Villarreal o queriam; a novela prosseguiu, entre avanços e recuos, mas a verdade é que Lucho não saiu do FC Porto. A pergunta é: o resto deixa de ser notícia por isso? Um ano depois, foi o próprio Lucho quem detalhou e conferiu credibilidade a tudo o que se escreveu na altura: sim senhor, esteve com um pé no Villarreal e outro no Valência. Um de cada vez, claro. Este ano, a garantia é que fica. Não importa, porque há outros enredos paralelos a tornar o defeso num período irresistível. Quaresma, por exemplo.
O problema dos sinais de fumo é chegarem muitas vezes fora de tempo ou resultarem de labaredas múltiplas.
Contagem
Depois do tri é o tetra. No hóquei é que estão adiantados em relação ao futebol. Vão para o segundo tetra.
Pinto da Costa, sobre a próxima época
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