Neste dia, a notícia da morte súbita do treinador György Orth apanhava a cidade do Porto de surpresa. Vítima de ataque cardíaco aos 60 anos, o húngaro que tinha posto os azuis e brancos a jogar bonito morria em casa, sentado no sofá depois de um treino, enquanto lia os jornais do dia. Na próxima edição da Dragões, Diogo Faria vai reconstituir a volta ao mundo de Orth, o húngaro que se estreou na equipa principal do Vasas de Budapeste aos 14 anos, foi um dos mais brilhantes jogadores da sua geração e continua a ser o mais jovem treinador principal da história dos Mundiais. Em pouco mais de três décadas, orientou equipas de dez países e dois continentes, reconhecendo apenas duas maneiras de jogar: bem e mal. Jorge Nuno Pinto da Costa, à altura um jovem de 24 anos, lembra que o futebol praticado pelo FC Porto de György Orth era espectacular, o melhor daquele tempo.
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