10/11/10

"Confiança ilimitada" Crónica O Jogo de Jorge Maia

Agora que, um pouco por toda a Europa, aparecem artigos a reclamar a descoberta de um novo Mourinho exactamente nas mesmas coordenadas onde, pela primeira vez, se percebeu o génio do Special One, convém dizer que nem toda a gente ficou surpreendida com o sucesso de André Villas-Boas no FC Porto. O Manuel Casaca, companheiro do lado aqui na redacção e amigo pessoal do treinador do FC Porto disse-me, no primeiro dia em que falámos sobre a possibilidade de Villas-Boas suceder a Jesualdo Ferreira, que ele seria campeão no primeiro ano. Disse-o convictamente e sem ironia, o que nem sempre é fácil de descodificar no Casaca. Mas não foi ele o único a pôr a mão no fogo pelo treinador portista, mesmo antes de ele ter passado por todos os testes que esta temporada lhe colocou pela frente. Os responsáveis do FC Porto demonstraram uma confiança semelhante. Foi por isso que lhe ofereceram um contrato de dois anos. Por acreditarem que não era a aposta de risco de que muitos falavam, por saberem que era capaz de recuperar o título já este ano, mas também por lhe reconhecerem a capacidade para liderar um projecto com futuro.

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