28/02/21

Dragões Diário 28-02-2021

Com Quintana homenageado nas bancadas e no relvado antes do apito inicial, o clássico de ontem terminou com um empate a zero que soube a derrota para o FC Porto. A superioridade ofensiva dos campeões nacionais traduziu-se em situações de perigo e ocasiões de golo, mas a falta de eficácia e de algum discernimento no último terço, como reconheceu Sérgio Conceição, voltou a ser penalizadora.
 
O treinador lamentou que o FC Porto tenha sido a única equipa em campo a tentar contribuir para que o ritmo de jogo fosse alto e elogiou o grupo pela atitude muito boa do princípio ao fim do encontro. A haver um vencedor, acrescentou, sem dúvida que seria o FC Porto, mas nem o facto de isso não ter acontecido abala a determinação em relação ao futuro: Vão ter de levar connosco até ao fim.   
 
Para que isso se concretize, assume Sérgio Oliveira, o grupo vai abordar o campeonato com a máxima seriedade, jogo a jogo, sem se deixar abalar pelo sentimento horrível provocado por um empate injusto. Ontem os jogadores saíram do campo tristes e desiludidos, mas não deixam de estar confiantes no clube e na equipa. É esse o espírito para enfrentar as próximas lutas.
 
Quarta-feira o futebol regressa ao Dragão, dessa vez para a recepção a outro Sporting, o de Braga. O jogo contará para a segunda mão das meias finais da Taça de Portugal – na primeira, no Minho, houve empate a um – e poderá começar a ser preparado amanhã, no Olival. Hoje é dia de folga.
 
No jogo que marcou o regresso de Iván Marcano à competição, sete meses depois de sofrer a lesão que o afastou dos relvados, a sorte continuou a não querer nada com o FC Porto B. Os jovens dragões empataram a uma bola frente ao Vilafranquense, com Rodrigo Valente a abrir o marcador aos 12 minutos e Romário Baró a ver anulado um golo que assinou sobre o minuto 90.
 
O primeiro FC Porto-Sporting do dia realizou-se no Dragão Arena e arrancou com uma homenagem muito sentida a Alfredo Quintana. Sempre com o guarda-redes de andebol no pensamento, os campeões nacionais de hóquei em patins empataram a dois, mas o resultado e os golos de Gonçalo Alves estiveram longe de ser o mais importante da tarde. No final, Guillem Cabestany foi claro: Hoje não é um dia para falar de defesas, de ataques, de vitórias ou derrotas. Ganhar, perder ou empatar não mudava nada da dor e do drama que estamos a viver.

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