09/11/15

Aconteceu a 9 Novembro 1986

Aurora Cunha é dos grandes nomes do atletismo do FC Porto e neste dia sagrou-se campeã mundial de estrada, na prova que se realizou em Lisboa. O título nem era novidade para a atleta, que repetia a vitória.

Regresso ao trabalho na quarta-feira


Após a vitória deste domingo, contra o Vitória de Setúbal (2-0), o FC Porto cumpre dois dias de folga, pelo que o regresso ao trabalho está agendado para quarta-feira, com um treino às 11h30, no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival, com os primeiros 15 minutos abertos à comunicação social.
Este será o primeiro ensaio para o encontro da quarta eliminatória da Taça de Portugal, com o Angrense, que está agendado para 21 de Novembro, às 18h00 de Portugal Continental, no Estádio João Paulo II, em Angra do Heroísmo.

Aboubakar: “O mais importante foi a vitória”


No final da partida frente ao Vitória de Setúbal (2-0), em que marcou o primeiro golo da noite, Aboubakar destacou o grande trabalho da equipa, observando que o mais importante foi mesmo chegar à vitória. O avançado fez o seu quinto golo em nove jogos na Liga NOS.
Foi um jogo difícil, conseguimos ter paciência e acabámos por marcar dois golos. O mais importante foi mesmo chegar à vitória contra uma equipa defensiva e que nos dificultou muito a vida, disse o internacional camaronês.

Tello: “A equipa soube ter paciência”

Cristian Tello falou em paciência no momento de analisar a vitória por 2-0 do FC Porto frente ao Vitória de Setúbal, sublinhando a justiça do resultado pela atitude que a equipa demonstrou este sábado para conseguir chegar à vantagem. O avançado assumiu que se sente bem neste momento da temporada e referiu que pouco interessa quem marca: O que interessa é que a equipa chegue aos três pontos.
Custou-nos um pouco a princípio, o Vitória de Setúbal estava muito metido atrás. Tivemos ocasiões suficientes para chegar ao intervalo a ganhar, não conseguimos; a equipa teve paciência e conseguiu marcar na segunda parte, numa vitória que acho que foi justa, disse o espanhol, em declarações ao Porto Canal.
Assumindo que tem sempre confiança em si próprio – Se eu não acreditar em mim, quem vai acreditar? -, Tello espera continuar a ter oportunidades e fez uma pequena antevisão do jogo frente ao Angrense, que está agendado para 21 de Novembro, às 18h00 de Portugal Continental: Vai ser um jogo muito difícil, numa viagem longa. A equipa encara cada jogo com a vitória em mente e é assim que vamos encarar o jogo da Taça.

Layún: "Foi um jogo de sonho"

Miguel Layún assistiu Aboubakar para o primeiro golo e marcou o segundo, tendo por isso sido considerado o MVP da partida com o Vitória de Setúbal, da décima jornada da Liga NOS, que os Dragões venceram por 2-0. O internacional mexicano, que já antes tinha ameaçado a baliza sadina por duas vezes, esperava um jogo exigente e sublinhou o desempenho e a persistência da equipa. No fim, recebeu o prémio das mãos de Ricardo Bastos, director do trabalhocerto.pt, e de Susana Monteiro, cliente convidada pelo site.
É sempre bonito jogar contra equipas que também querem marcar, para poder dar um bom espetáculo. Sabíamos que era um jogo difícil diante de uma equipa com bons jogadores, que cria ocasiões de golo e que não nos concedeu espaços. Tivemos de os gerar com tranquilidade e inteligência e ter paciência para marcar e conseguir a vitória, afirmou o lateral esquerdo, em declarações no final do encontro no Estádio do Dragão.
Depois de ter apontado o segundo golo do triunfo sobre o Maccabi Telavive para a Liga dos Campeões, Layún voltou a marcar, já depois de ter servido Aboubakar para o 1-0. Foi um jogo de sonho, estou muito feliz por viver este dia. Tivemos uma grande semana. Esta é a equipa que temos de ser a cada jogo. O que há melhor do que dar uma vitória mais aos nossos adeptos, perguntou o número 21 dos Dragões, muito contente por poder viver estes momentos.
O lateral esquerdo rejeitou ainda que o FC Porto esteja mais pressionado pelo facto de ter menos um jogo do que o Sporting, actual líder da Liga NOS. Esta equipa está sempre obrigada a ganhar. A história deste clube é assim. Temos de ser inteligentes e jogar cada jogo como fizemos hoje.

Lopetegui: "Tivemos uma grande mentalidade"


Uma boa exibição, uma vitória justa (2-0), mas curta tendo em contas as várias e claras oportunidades que o FC Porto dispôs para construir um resultado mais robusto. Foi desta forma que Julen Lopetegui resumiu o jogo deste domingo frente ao Vitória de Setúbal, em que desde cedo os Dragões tomaram de assalto a baliza de Lukas Raeder, mas só chegaram ao primeiro golo aos 70 minutos.
Já sabíamos que iriamos defrontar uma boa equipa, organizada, que tem 16 golos marcados, que nos ia criar dificuldades. A diferença foi que demorámos muito a acertar na baliza depois de muitas ocasiões de que dispusemos. Quando não se marca, os jogadores podem ficar nervosos e até ansiosos, mas a equipa soube manter a serenidade, ter uma boa postura e uma grande mentalidade e acabou por marcar dois golos, afirmou o técnico espanhol em declarações no final do encontro da décima jornada.
Para Lopetegui, a falta de eficácia marcou a diferença entre as duas metades da partida, porque a equipa foi forte tanto na primeira como na segunda: Nos primeiros 45 minutos, jogámos com muita velocidade, corremos muito, tivemos 60 por cento de posse de bola, só nos faltou acertar na baliza. Fizemos um jogo muito bom em todos os aspectos, a equipa fez tudo o que tinha que fazer para vencer e, com a ajuda dos adeptos, conseguimos mais um triunfo importante e merecido, destacou o técnico espanhol, para quem o Estádio do Dragão soube dar a energia que a equipa precisava e que, no futuro, vai continuar a precisar para continuar a ganhar jogos.
O momento de forma de Aboubakar e Miguel Layún, os autores dos golos portistas, também mereceu um comentário do técnico espanhol. Todos sabemos o que os golos significam para os avançados, mas o Aboubakar é útil para a equipa mesmo quando não os marca, porque ajuda a encontrar outros caminhos para o golo. O Layún é um jogador com quem estamos encantados, pela energia, pela entrega e pela qualidade que nos dá, sublinhou Lopetegui.
Nesta 15.ª jornada da Liga NOS, os Dragões alargaram para 16 a série de partidas consecutivas sem sofrer golos em casa e bateram um recorde que durava desde 1994, quando Sir Bobby Robson era o treinador dos Dragões. O técnico basco voltou, no entanto, a desvalorizar os números, porque não dão pontos: Temos que continuar a trabalhar, a melhorar, temos muito caminho e muito trabalho pela frente, acrescentou.
No final da conferência, Julen Lopetegui foi ainda desafiado a comentar o episódio registado no jogo da jornada passada da Liga, entre o Sporting e o Estoril, em que Jorge Jesus se dirigiu ao quarto árbitro. Eu sou treinador de futebol e o desporto tem valores concretos e muito importantes. Se há algo para se investigar, que se investigue. Os valores mais importantes do desporto são a honestidade e a competição limpa. Não tenho dúvidas disso.

Aboubakar e Layún fizeram cumprir a tradição


A baliza do Vitória de Setúbal​ chegou a parecer protegida por uma mão divina, tal a quantidade de oportunidades que os Dragões desperdiçaram, mas, com golos de Aboubakar (70 minutos) e Layún (84), o FC Porto venceu os sadinos por 2-0 e manteve-se assim no segundo lugar da Liga NOS (21 pontos), na perseguição ao líder Sporting. Cumpriu-se assim a tradição, já que este foi o 26.º encontro consecutivo com os setubalenses que os portistas venceram e o 67.º triunfo em 79 encontros na casa azul e branca, para a Liga. Para além disso, o FC Porto já vai em 1475 minutos (16 jogos completos) sem sofrer golos em casa para o campeonato e leva 19 partidas consecutivas sem perder em todas as competições, num registo que já vem da época passada.
Os Dragões recebiam uma equipa que não podia ser desvalorizada numa análise minimamente rigorosa: o Vitória de Setúbal chegou ao Dragão no oitavo lugar da Liga (14 pontos) e com possibilidade de chegar ao quinto, com apenas uma derrota e tantos golos marcados como os Dragões (16), nove deles fora de casa (só Sporting e Rio Ave fazem melhor). Para além disso, registam mais vitórias fora (duas) do que em casa (uma) e estavam há três jogos sem sofrer golos. Por isso, Julen Lopetegui promoveu apenas uma alteração no onze face à vitória em Israel, frente ao Maccabi Telavive: André André cedeu o lugar ao recuperado Brahimi, tornando, no papel, a equipa mais ofensiva. E atacar foi aquilo que os portistas mais fizeram durante os 90 minutos.
Os setubalenses apresentaram-se no Dragão em 4-4-2 e com uma nítida intenção de pressionar o adversário em zonas altas e de jogar em todo o campo. Porém, as intenções apenas surtiram efeito nos primeiros 15 minutos. Depois, registou-se uma verdadeira avalanche de futebol ofensivo dos azuis e brancos, que circularam quase sempre bem a bola, procuraram os flancos e as zonas interiores e remataram de várias posições, sem nunca conseguir bater Raeder no primeiro tempo. Foram nove oportunidades claras de golo durante os primeiros 45 minutos, em que o FC Porto teve 72 por cento de posse de bola e rematou por 11 vezes, contra duas do adversário. Aboubakar acertou na barra logo aos seis minutos - depois de em Israel ter acertado por duas vezes nos postes -, mas a primeira parte terminou com um verdadeiro tiro ao boneco dos Dragões e o guarda-redes Raeder a deter espectacularmente um remate de fora da área de Layún.
Os portistas eram muitíssimo superiores, mas parecia faltar um qualquer pozinho para chegar ao golo. No recomeço, André André surgiu no lugar de Rúben Neves, certamente não porque o capitão (que tinha visto amarelo) estivesse a jogar mal, mas para dar mais poder de fogo e criatividade ao meio-campo, em que Danilo ficava agora sozinho nas missões mais defensivas. O sentido do jogo manteve-se inalterado, com o FC Porto a exercer uma enorme pressão sobre os forasteiros, que sentiam muitas dificuldade em sair do último terço do campo. Aos 59 minutos, Osvaldo substituiu Evandro e reforçou o ataque azul e branco - a partir deste momento, as linhas azuis e brancas subiram ainda mais, com a defesa a jogar junto à linha de meio-campo e o Vitória de Setúbal a recuar, deixando um enorme espaço entre a linha média (que se juntou à defesa) e o ataque.
O golo portista parecia tão lógico que se percebia bem a inquietação da equipa e do público por ele não surgir. Mas os Dragões nunca perderam a identidade nem cederam à tentação de despejar bolas para a área contrária. E, aos 70 minutos, após uma mais uma troca de bola à procura de espaço na área contrária, Layún lá descobriu Aboubakar no centro da área e o camaronês apontou o seu quinto golo na Liga e oitavo na temporada, quebrando assim a malapata que o vinha impedindo de traduzir em golos as boas exibições. Layún, indiscutível MVP do encontro, ainda fez o 2-0, aos 84, com um belo remate após cruzamento de Maxi. Foi o segundo encontro consecutivo em que o mexicano fez o gosto ao pé.