14/06/07

Reforços não-oficiais

Faço um apanhado de alguns reforços que se falam na imprensa desportiva:
Edgar - Beira-Mar
Leandro Lima - São Caetano
Bolatti - Belgrano
Kazmierczak - Boavista
etc

Vítor Baía troca a baliza pelas Relações Externas

Ao fim de cerca de 20 anos de carreira, Vítor Baía decidiu trocar a baliza do F.C. Porto por uma nova oportunidade enquanto director, continuando assim ligado ao clube que sempre representou «com muito orgulho» e no qual espera iniciar um ciclo «igualmente brilhante» àquele que termina agora.
Visivelmente emocionado, Vítor Baía explicou que o momento de colocar um ponto final na carreira de jogador «não é fácil», mas a permanência no F.C. Porto é algo que vê com «muito agrado», desejando apenas «estar à altura das responsabilidades do clube».
O agora responsável como Director das Relações Externas da F.C. Porto, SAD não quis deixar também de agradecer a todos os que o ajudaram ao longo da sua carreira de guarda-redes, quer nos azuis e brancos quer no Barcelona, sublinhando estar «orgulhoso» por tudo o que fez no mundo do futebol.

Bilhete de Identidade

VÍTOR Manuel Martins BAÍA
Data de nascimento: 15 de Outubro 1969
Naturalidade: Afurada (Vila Nova de Gaia)
Estreia na I Liga: 11 Setembro 1988 (Guimarães - FC Porto 1-1)
Treinador que o lançou: Quinito
Último jogo: 20 Maio 2007 (FC Porto - Aves 4-1)
Jogos no campeonato português: 406
Golos sofridos: 227
Jogos europeus: 108
Jogos na Taça de Portugal: 43
Jogos na Supertaça Cândido de Oliveira: 16
Jogos no campeonato espanhol: 39
Estreia nas competições europeias: 13 Setembro 1989 (FC Porto - Flacari Moreni 2-0)
Estreia na selecção nacional: 19 Dezembro 1990 (Portugal - EUA 1-0)
Internacionalizações: 80 pela selecção A, 8 pelas esperanças, 11 pelos juniores e 4 pelos juvenis
Seleccionador que o lançou: Artur Jorge
Último jogo: 7 de Setembro 2002 (Inglaterra - Portugal 1-1)

Fonte: Site Oficial e Jornal O Jogo

"Baía" Crónica d'O Jogo de Alcides Freire

Querem saber qual é a primeira consequência do anúncio oficial da fim da carreira do Vítor Baía? Não vale responder incluindo Quaresma na explicação. A resposta de 20 valores é: adivinham-se tempos complicados para os que têm menos jeito para a bola, mas são "ferrinhos" na futebolada semanal. Num género de regresso ao passado, aquele anterior a 1988, é quase certo que os menos dotados voltem a estar condenados e limitados ao papel de guarda-redes, pelo menos enquanto os mais dotados não estiverem realmente cansados de tentar imitar o Quaresma. Sem o Vítor Baía em campo deixa de fazer sentido ir para a baliza e gritar, bola encaixada ao corpo com um mão, enquanto se manda a equipar subir no sintético,"fiz uma defesa à Baía". Deixa de haver um modelo para imitar como aconteceu até ontem. Até porque o melhor é repetir o que o ídolo fez uma semana antes. Baía deixa o banco, mas fica a memória. Ou alguém acredita que depois de fintar metade dos adversários alguém comenta, com ar presunçoso, que fez um golo como o Messi? O mais certo é que lhe gritem "à Maradona, ó convencido", porque Diego era o maior de todos. Daqui em diante, Helton e quem lhe seguir, fará uma defesa como o Baía, da mesma forma que o Baía "fez lembrar o Mly neste voo" e "agarrou a bola como o Américo". Os craques perduram, mas para mal dos menos dotados, também a carreira do craques tem um final.