26/04/13

Diego Reyes quer ser campeão mexicano antes de rumar ao FC Porto


O futebolista mexicano Diego Reyes disse quinta-feira que deseja sagrar-se campeão pelo América antes de viajar para Portugal, onde representará o F. C. Porto a partir da próxima época.
"É um objetivo e um sonho que tenho. Gostaria de ir [para Portugal] como campeão pelo América", confessou o futuro reforço dos bicampeões nacionais à imprensa mexicana.
Na terceira época ao serviço do América, Reyes admitiu conviver atualmente com sentimentos contraditórios: a felicidade pela próxima aventura em Portugal e a melancolia de deixar o clube mexicano.
O campeão olímpico em Londres2012 congratulou-se com o facto de o América já ter alcançado o primeiro grande objetivo da época, o apuramento para a fase final do campeonato mexicano, descartando, porém, o favoritismo da sua equipa no que resta da prova.
Nascido a 19 de setembro de 1992, Reyes foi formado nas escolas do America e promovido à equipa principal no torneio de abertura de 2010, há precisamente três anos. Um jogo que recordou, esta sexta-feira, ao publicar uma foto no twitter do momento em que entrou em jogo.
Nesse e no ano seguinte disputou 88 jogos pelo seu clube de sempre, apontando três golos.

Vìtor Pereira contesta triunfo "limpinho, limpinho" de Jorge Jesus

Vítor Pereira acredita que "ainda é possível revalidar o título", desde que o campeonato seja decidido dentro das quatro linhas e não por factores exteriores. Crítico em relação às arbitragens, o técnico portista sublinhou que "os três penáltis" do Benfica-Sporting "não podem ser branqueados" e contestou a qualificação de triunfo "limpinho, limpinho" dada por Jorge Jesus.
Esta quinta-feira, no Olival, na antevisão do F. C. Porto-Setúbal, de sábado (20.30 horas, SportTV1), Vítor Pereira revelou-se "preocupado" com o que viu na Luz, "sem conseguir perceber" como é que o mesmo árbitro, João Capela, após ter cometido "um erro grave" na final da Taça da Liga [expulsão de Abdoulaye e penálti] foi, a seguir, nomeado para outro jogo, "com peso forte".
"Nós e o Sporting não fomos felizes. O Sporting teve azar e nós levámos por tabela. Na próxima jornada, se nós e o Marítimo [joga com o Benfica] formos bafejados com a mesma má sorte, o título ficará muito mais difícil. Acredito no título, se as arbitragens foram corretas e isentas para os dois lados. Espero que exista bom senso nas nomeações", referiu, em jeito de alerta.
"Na época passada, disseram que houve demérito do adversário [Benfica] no nosso título. Passaram a vida a falar de um golo em fora de jogo de Maicon, mas convém não branquear que, nesse jogo, houve dupla mão de Cardozo na área. Espero que o que se passou no último fim-de-semana não seja esquecido. Existiram três grandes penalidades claras e mais uma, que pode ser ou não ser", reforçou.
O técnico considerou ter-se "chegado a um limite" e que "estão a faltar ao respeito ao trabalho" do F. C. Porto. "O papel de bons rapazes tem um limite", insistiu, repudiando, por completo, a qualificação de Jorge Jesus, quando este disse que o modo como o Benfica venceu os leões foi "limpinho, limpinho".
Num pedido à massa associativa portista, disse ter chegado a hora de congregar todas as forças numa só direção. "Não nos podemos dispersar na questão do treinador ou no jogador A ou B. Temos que fazer a diferença, mostrar que somos do Norte e que lutamos até ao fim, sem atirar a toalha ao chão", acentuou.
Sobre o futuro e as notícias que dão conta da sua saída do Dragão no final da época, mostrou-se tranquilo. "Quem trabalha e é competente, não pode estar preocupado com o futuro. Todos os dados estatísticos até apontam para uma melhoria do F. C. Porto, em relação à época passada. O meu futuro serei eu a fazê-lo", declarou.
A terminar, respondendo a uma questão sobre o brasileiro Kelvin, que foi substituído no Leixões-F. C. Porto B (2-1) e não gostou da troca, Vítor Pereira explicou que o avançado "é jovem e vai aprender com os erros", adiantando que o assunto "será tratado dentro do clube". Mas, ainda sobre o jogo em Matosinhos, o técnico criticou a arbitragem, acrescentando que também a equipa B "não tem tido sorte" nesse sector. "Já não é a primeira, nem a segunda, nem a terceira vez que tal nos sucede", lamentou.