30/05/07

Fotos para mais tarde recordar...

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Lino é reforço do Dragão

Nome: Dorvalino Alves Maciel (Lino)
Data de Nascimento: 1 Junho 1977
Local de Nascimento: São Paulo
Carreira
2001: São Paulo
2002: Figueirense
2003: Bahia
2004: São Paulo
2005: Fluminense
2006: Juventude
2006/07: Académica
Jogos 148
Golos 21
Entrevista ao site oficial do nosso clube em

Entrevista de Jesualdo à SIC Notícias

Ainda a digerir o título, Jesualdo Ferreira admitiu, em entrevista à SIC, a satisfação redobrada por ter conseguido silenciar todos os que, durante a época, foram fazendo do Apito Dourado uma bandeira anti-FC Porto. Um sentimento, garantiu, partilhado por Pinto da Costa. "Este título deu um gozo muito grande ao presidente", disse, já depois de ter sublinhado a fatia pessoal da satisfação. "O gáudio à volta do Apitou Dourado enojou-me", reforçou, sublinhando que, em parte, a adversidade acabou por servir de estímulo. "Ganhámos e o Apito Dourado não teve influência; isto custa até ao próprio processo do Apito Dourado". Esticando os reflexos desse tema na época, o treinador portista aceitou a ideia de que o clube foi obrigado a gerir silêncios, mas recusou ver nisso um factor acrescido de responsabilidade pessoal. "O que se pretendeu dizer foi que o FC Porto ficou sem liderança, mas falei o que falaria em qualquer circunstância: antes e depois dos jogos". A rematar, uma lição: "Entendo agora por que custa ganhar no FC Porto, mas de fora já sabia o porquê: não é pelo Apito Dourado; é por ser melhor".
Feito o resumo da época, a entrevista projectou também o futuro. Com Jesualdo? A interrogação saiu assim mesmo. "A pergunta não faz sentido; a resposta é sim", disse, lembrando a renovação contratual acordada há meses. De contratações ou saídas de jogadores é que nada. "Não estou preparado para perder ninguém. Estou preparado para ter um FC Porto mais forte", atirou, concordando que duas das três contratações feitas sob sua orientação saíram "ao lado": Mareque e Renteria. Em contraponto, lembrou Fucile, uma escolha bem sucedida e que lhe parece poucas vezes sublinhada. Lembrou também a valorização de alguns jogadores, espelhada na última convocatória de Luiz Felipe Scolari. "Ter cinco jogadores na Selecção é uma coisa que já não acontecia há muito", vincou, hesitando em ceder a Adriaanse todos os louros pelo novo Quaresma ou a recolher para si os da explosão de Bruno Alves. "Este ano, Quaresma também ganhou todos os prémios. O patamar foi o mesmo e ainda se fixou na Selecção".
O papel de Vítor Baía foi muito notado. Jesualdo também o viu. "Tentou passar-se a imagem de que era o adjunto, o treinador principal, quem mandava. Vítor Baía e o plantel sabiam que não era verdade". Em resumo, pura maldade: "O que o Vítor Baía fez foi o papel de capitão de equipa". Uma postura empenhada. "Ele estava numa situação que não é fácil; para quem não tem experiência de futebol talvez seja difícil imaginar o que é ter um jogador como Vítor Baía no banco e o que ele sente". Por isso, disse, teve o cuidado de falar com os quatro capitães de equipa no início da época: três deles não jogavam - Baía, Pedro Emanuel e Ricardo Costa - e Lucho tinha apenas um ano de clube. Nesse contexto, reforçou, Baía foi um esteio. "Marcou uma época no FC Porto". Haverá substituto? "Espero que haja outro".
Fonte: O Jogo

"Luxo" Crónica d'O Jogo de Alcides Freire

O prestígio é muito bonito, mas nunca ninguém o viu fazer um cruzamento de trivela, salvar um golo em cima da linha ou fazer uma defesa sensacional. É bonito e chega. Para o FC Porto, que não se importará com o prestígio que isso representa, há também um rico problema gerado pela presença de tantos jogadores em quase tantas selecções. Por estes dias, ainda que sem a pressão de uma jornada do campeonato dias depois de uma data FIFA, há 10 portistas em cinco selecções e um 11º jogador alinhado para se estrear na principal selecção do Brasil, que por acaso e inveja de todos nós, é igualmente a melhor do Mundo. Dá prestígio e até pode resultar em milhões, não fosse verdade que um jogador internacional pode representar mais alguns zeros à direita do número mais difícil de negociar. Mas pode também representar uma dor de cabeça. No campo das hipóteses, quatro destes internacionais - Lucho, Fucile, Helton e até Anderson -, voltarão para o FC Porto 2007/08, mas regressando demasiado tarde para participarem no estágio de pré-temporada, ainda a tempo de encontrarem nesse ausência a razão para uma futura quebra de forma que será tão natural como compreensível. Lucho é, neste caso, o melhor elemento no campo das explicações. Desde que chegou ao FC Porto em 2005 ainda não teve tempo para gozar férias "normais". Veio directo do campeonato argentino, conquistou a dobradinha em Portugal, foi para o Mundial, regressou para ser bicampeão, está ao serviço da selecção argentina para dois particulares e está com os dois pés na Copa América. É tanta coisa que até cansa descreve-las. Mas o mais certo é que volte a correr menos do que o esperado, hipotecando, quem sabe, a sua valorização no mercado europeu.