01/09/16

Aconteceu a 1 Setembro 1994

Neste dia, chegam ao FC Porto Iuran e Kulkov, para reforçarem o plantel orientado por Bobby Robson. Os dois russos eram um desejo do treinador a que Jorge Nuno Pinto da Costa acedeu e são reforços de peso para recuperar o título nacional, o que viria a acontecer na primavera seguinte, dando início à série do pentacampeonato.

Boly: “Vou lutar até ao fim pelo FC Porto”

Willy Boly assinou contrato com o FC Porto válido para as próximas cinco temporadas, tendo fixada no contrato uma cláusula de 45 milhões de euros. O defesa-central francês de 24 anos, que representava o Sporting de Braga desde 2014/15, afirmou estar ​muito feliz por vestir a camisola de um grande clube, pelo qual prometer lutar até ao fim.
Estou muito feliz por assinar por este grande clube, que conheço há muito tempo. Já tive a experiência de jogar contra o FC Porto e foi sempre difícil, porque é, de facto, um grande clube. Sei que vou integrar um grupo de trabalho com jogadores de grande qualidade e espero poder trabalhar muito bem com todo o grupo, afirmou o novo dono da camisola quatro dos Dragões, que se expressou sempre em português nas declarações exclusivas concedidas ao www.fcporto.pt e ao Porto Canal.
Com 1,91 metros, Boly define-se com um jogador forte fisicamente, que gosta de trabalhar e de lutar. É isso que vou fazer aqui. Vou lutar até ao fim pelo FC Porto, acrescentou o central francês, garantindo ao mesmo tempo estar preparado para mundo novo, um novo momento na carreira.
Nascido a 3 de fevereiro de 1992 na localidade de Melun, a cerca de 50 quilómetros de Paris, Boly cumpriu toda a sua formação na prestigiada escola de formação do Auxerre, emblema que sempre representou até se transferir para Portugal, tendo sido internacional pelas selecções jovens francesas. Pela equipa principal do clube gaulês, realizou 114 jogos e assinou quatro golos. Em 2014/15 transferiu-se para o Sporting de Braga, tendo disputado 41 partidas e apontado dois golos pela formação principal.

29/08/16

Aconteceu a 29 Agosto 1949

Neste dia, o FC Porto contrata Monteiro da Costa à Oliveirense e paga com a receita de um jogo com a equipa de Oliveira de Azeméis. Com 21 anos acabadinhos de fazer, Monteiro da Costa inicia um longo percurso com a camisola azul e branca que duraria 13 épocas, tornando-se um dos mais carismáticos capitães da nossa história. O torpedo, como ficou conhecido, destacou-se como avançado, mas também jogou a médio ofensivo e até a central, num exemplo de disponibilidade para servir o clube.

Nuno Espírito Santo: "Reagimos bem ao jogo mas faltou-nos fazer mais golos"



Uma boa entrada em campo, repleta de carácter e personalidade, foi o ponto mais elogiado por Nuno Espírito Santo relativamente à sua equipa no clássico da terceira jornada da Liga NOS, que terminou com uma derrota azul e branca por 2-1​ no terreno do Sporting. O treinador dos Dragões lamentou depois o pouco tempo que o FC Porto conseguiu estar em vantagem no marcador e criticou a arbitragem, que na opinião do técnico prejudicou claramente a sua equipa.

Análise ao jogo
Entrámos muito bem no jogo. Pena que o empate chegou tão cedo, pois podíamos e devíamos ter conseguido manter a vantagem por mais tempo. O resultado é o que é. Não ficamos eufóricos com as vitórias nem muito tempo nos lamentos com as derrotas. Há muito caminho pela frente, isto ainda agora começou e queremos chegar ao final em primeiro. Numa análise muito fria acho que estamos em crescimento. Todos os dias são importantes para nós e as derrotas também têm que nos servir para consolidar ideias.

O melhor e o pior do jogo do FC Porto
Gostei da nossa entrada, da ideia que introduzimos no jogo e no carácter dos jogadores. Não gostei tanto de não conseguir manter a vantagem por mais tempo. Podíamos ter tido mais critério no último passe, mas as derrotas também servem para vermos qual é o caminho.

Análise à arbitragem
Eu gostava de não ter de comentar a arbitragem, mas hoje foi evidente. São ações irregulares claras e o árbitro tinha obrigação de as ter visto. Acabou por ter influência no resultado, parece-me óbvio. Preferia estar aqui a analisar a minha equipa, o que fizemos no jogo, pois é isso que me compete fazer, mas volto a repetir: hoje o árbitro teve influência direta em nosso prejuízo.

O que faltou ao FC Porto
A minha equipa reagiu sempre ao jogo. Esteve sempre dentro do jogo, com boa dinâmica. Ajustámos quando tivemos de ajustar, tivemos posse de bola e pressionámos alto. Conseguimos tudo menos fazer mais golos.

O peso da derrota
A derrota não nos abala porque temos consciência do que fizemos. Os jogadores trabalharam e sabe-no. Conseguimos um primeiro objetivo que era estar na fase de grupos da Liga dos Campeões. Outro objetivo é sermos campeões nacionais, e estamos na luta até ao fim.

O nível físico dos jogadores
Não creio que sirva de desculpa termos mais jogos. O calendário é exigente, mas os jogadores estiveram bem, competiram.

Saída do Corona
Ele apresentou uma queixa. Apesar de estar a fazer um bom jogo, não só pela queixa, foi uma opção nossa optar pela sua saída. Temos muitas opções.

Clássico ingrato


O FC Porto perdeu este domingo diante do Sporting (2-1), no Estádio de Alvalade, em jogo a contar para a terceira jornada da Liga NOS. Os Dragões até estiveram em vantagem, com um golo de Felipe (8m), mas os lisboetas deram a volta ao marcador ainda no decorrer da primeira parte, através de Slimani (14m) e Gelson (26m).
À imagem e semelhança de Roma, o FC Porto entrou de forma personalizada e autoritária, assumindo o domínio das operações nos momentos iniciais do clássico de Alvalade. Quase que em jeito de déjà-vu, os Dragões adiantaram-se no marcador por intermédio de Felipe, aos oito minutos, tal como no jogo de quarta-feira, na capital italiana. No seguimento de um livre cobrado por Layún, o central brasileiro apareceu oportunamente ao segundo poste e desviou para o fundo das redes, dando vantagem aos azuis e brancos. Antes disso, já Rúben Semedo tinha tirado “o pão da boca” a André Silva num rápido contra-ataque portista (2m).
Quase a chegar ao primeiro quarto de hora, o Sporting estabelece a igualdade num lance muito confuso, iniciado por um livre de Bruno César que vai ao poste e cuja recarga sobra para Gelson. O extremo do Sporting remata para defesa de Casillas, a bola fica caprichosamente em cima da linha e é Slimani a desferir o remate final, deixando tudo igual (14m). Pouco depois, André Silva é lançado por Otávio e obriga Rui Patrício a aplicar-se (18m). Ainda antes da meia hora, na sequência de uma bola caída do céu e que até embate no braço de Bryan Ruiz, Gelson coloca o Sporting na frente com um remate forte e colocado à entrada da área (26m). André André ainda ficou a milímetros de um golaço (30m) e Adrien proporcionou uma boa intervenção a Casillas (31m), mas o intervalo chegou mesmo com o Sporting a vencer pela margem mínima.
Na etapa complementar, já com Óliver Torres no lugar de Corona, o FC Porto demorou algum tempo a assentar as ideias e isso aumentou o conforto dos lisboetas nos minutos que se seguiram ao reatamento, e que acabou por se manter ao longo de quase toda a segunda parte. No segundo tempo, oportunidades de golo flagrantes foram uma absoluta raridade, e até a que pareceu mais prometedora acabou por não o ser. Aos 83 minutos, num contra-ataque pensado e executado por Otávio, Layún ficou em posição privilegiada mas a receção da bola não foi a melhor, perdendo assim a oportunidade de servir André Silva ou Depoitre à boca da baliza. Já dentro do último dos três minutos de compensação, Adrián López teve hipótese de visar a baliza de Rui Patrício, mas deixou-se desarmar por João Pereira.