08/09/07

"Credo" Crónica d'O Jogo de Jorge Maia

Uma taça com nome de cerveja é qualquer coisa que se deve abordar com moderação e nunca antes de conduzir. Ora, o primeiro adversário do FC Porto na Taça Carlsberg, também conhecida como Taça da Liga entre os abstémios, é nada menos que o Fátima, uma das prematuras surpresas da prova, responsável pela eliminação da Académica. Apesar disso, o Fátima é considerado uma das equipas mais fracas ainda em prova. É claro que nessas contas não entra a força da fé, mas consta que move montanhas pelo que todo o cuidado é pouco. Aliás, o FC Porto e Jesualdo Ferreira certamente ainda não esqueceram a curta experiência na Taça de Portugal da última temporada, quando os bicampeões nacionais foram eliminados na primeira ronda em que participaram pelo Atlético. Ora, o Atlético não passa de um clube amador nestas coisas da fé quando comparado com o Fátima. E é por isso que o FC Porto tem de olhar para o Fátima de forma pouco católica. Dentro de campo, perdoar é pecado e dar a outra face uma blasfémia. É ganhar ou perder. Depois, a malta vai confessar-se e fica tudo bem.

"Reforços" Crónica d'O Jogo de Jorge Maia

Há uma preocupação mais ou menos generalizada em torno da utilização que Jesualdo Ferreira tem feito dos reforços contratados esta temporada. Afinal, questionam alguns críticos, se não entram directamente para o onze titular, para que servem os reforços? Ora, às vezes, a resposta está escondida com o rabo de fora na própria pergunta. Ou neste caso, na própria definição da palavra reforço. Um reforço é, garante o diccionário de português da Porto Editora, um substantivo masculino - convém que seja muito macho, até porque o futebol não é coisa de meninas mesmo quando é jogado por senhoras - que se refere a uma peça que se junta a outra para a tornar mais forte. Não é uma peça que substitui outra porque é melhor, mas que se junta a ela tornando-a mais forte, sublinhe-se. E é para isso que servem os reforços, os contratados pelo FC Porto como os que são contratados pelas outras equipas: para juntar ao resto da equipa e torná-la mais forte. Convém esclarecer aqui que uma equipa não pode ser constituída pelos onze titulares de qualquer jogo. Numa temporada que pode implicar a realização de mais de 50 jogos oficiais no clube, divididos pelo campeonato, Taça de Portugal, Taça da Liga e Liga dos Campeões, aos quais uma boa parte do plantel ainda tem de juntar os compromissos das respectivas selecções, onze jogadores não chegam para as encomendas. Uma equipa, pelo menos uma equipa a sério, que está em todas as competições para as ganhar, precisa de 25 ou 26 jogadores de grande nível, preparados para jogar a qualquer momento. E qualquer momento pode ser no início da temporada, a meio ou no fim. E, como me parece óbvio, é tanto mais fácil para um reforço entrar no onze titular quanto mais frágil é a equipa reforçada. Ora, depois de ter vencido os primeiros três jogos do campeonato, todos de elevado grau de dificuldade, o FC Porto de Jesualdo Ferreira provou que não é uma equipa frágil. Por outras palavras, não são os reforços que são fracos para entrar no onze, o onze é que é demasiado forte para facilitar a entrada de reforços.

06/09/07

"Pressão" Crónica d'O Jogo de Jorge Maia

"Foi uma boa arbitragem, que não teve influência no resultado". Foi assim que Paulo Bento, treinador do Sporting, comentou o trabalho de Pedro Proença no final do jogo com o FC Porto no Estádio do Dragão. Ora, Paulo Bento até podia ter mudado de ideias, alegando que não tinha visto bem o lance de que resultou o golo portista e que depois de o analisar pelas imagens televisivas com o acompanhamento sonoro das inúmeras opiniões em sentido inverso ao seu, tinha visto a luz. Mas não. Numa demostração de carácter rara no futebol, e apesar do chinfrim à sua volta, quase uma semana depois do clássico no Dragão, e na antevisão do jogo com o Belenenses, o treinador do Sporting garantiu, a quem o quis ouvir, que não tinha mudado de opinião: "Foi uma boa arbitragem, que não teve influência no resultado", portanto. Entretanto, a Comissão de Arbitragem da Liga esclareceu que em lances semelhantes ao que marcou o clássico "compete ao árbitro decidir se a bola foi atirada deliberadamente em direcção ao guarda-redes". Foi o que Pedro Proença fez. É claro que se trata de uma decisão subjectiva, como parte das decisões tomadas pelos árbitros em qualquer jogo de futebol. Como foi subjectiva, por exemplo, a decisão de Bruno Paixão não assinalar grande penalidade contra o Sporting no jogo da Supertaça quando Tonel tocou a bola com a mão na área. Ou foi a bola que tocou na mão de Tonel? Ora, curiosamente, esse lance, que eventual e subjectivamente terá prejudicado o FC Porto, não mereceu cruzadas de especialistas em arbitragem, nem esclarecimentos da CD, nem preencheu as duas semanas seguintes em vagas sucessivas de consternação e preocupação com o rumo da arbitragem. Aliás, a mera menção do episódio levou a que do Sporting - valha-nos a ironia - surgisse a preocupação sobre a "suave pressão" que o FC Porto estava a exercer sobre os árbitros. Pois bem, a pressão sobre os árbitros já deixou de ser suave. É forte, clara e objectiva e serve os interesses de quem a exerce.
LANCES: Golos
O segundo golo do FC Porto em Leiria aconteceu na sequência de um cruzamento para lá da linha de fundo de Bruno Alves. Um erro grosseiro da equipa de arbitragem liderada por João Vilas Boas. O que a maior parte da crítica fez questão de esquecer foi o golo mal anulado aos portistas logo aos 3 minutos de jogo, por fora-de-jogo inexistente de Bruno Alves. Um esquecimento justificado pelo facto de a maior parte dos resumos televisivos da partida não incluirem esse lance. Uma questão de política... de comunicação.

04/09/07

"Cansaço" Crónica d'O Jogo de José Manuel Ribeiro

O pessoal da universidade diz que, havendo 48 horas de intervalo, é possível fazer dois jogos de futebol sem grande oscilação de rendimento. O treinador do Leiria achava que não, a meio da semana passada, mas anteontem já concordava. O que achava nessa altura o treinador do FC Porto não se sabe, mas anteontem estava de acordo com a primeira opinião do treinador do Leiria e em desacordo com o pessoal da universidade. Quer dizer, mais ou menos. O ponto de vista dele é que as equipas grandes podem suportar jogos com dois dias de intervalo; as outras não. Talvez porque não tenham uma segunda linha de jogadores à altura da primeira, suponho eu, porque ele não teve oportunidade de explicar. Se for por isso, também não será uma análise cem por cento correcta, porque é pelo menos duvidoso que ele próprio altere por aí além o onze entre o jogo com o Marítimo e o jogo com o Liverpool, 48 horas depois, a não ser para concretizar aquela suspeita que já anda no ar, do Bolatti ao lado ou um bocadinho à frente do Paulo Assunção, em jeito de “doble pivot” argentino disfarçado. Outro argumento contra a tese dos dois dias são os pontos perdidos no campeonato. Quando foi campeão europeu, o FC Porto perdeu vinte. Só quatro não voaram por ocasião dos jogos internacionais. Na época seguinte, o Chelsea de Mourinho perdeu 19, 13 deles por alturas da Liga dos Campeões. Apenas um senão, que até pode ser um contributo para o pessoal da universidade: os pontos não são forçosamente perdidos depois. Costuma ser ela por ela e nalgumas temporadas a maioria até foi perdida antes, o que só pode significar, não sem grande impacto no meio académico, que o cansaço é retroactivo.
Liverpool: Fadiga localizada
Ainda é cedo, mas a propósito do cansaço, falta dizer uma coisa: é a especialidade do Liverpool. Em Inglaterra, toda a gente se queixa de fadiga, sobretudo Ferguson, Queiroz e Mourinho. Dizem que assim não podem ganhar tudo e é verdade. Não ganham a Liga dos Campeões, porque estão cansados do campeonato. O Liverpool, a não ser que mude esta época como anda a sugerir, tem ganho o campeonato por estar cansado da Liga dos Campeões.

03/09/07

Sub-17: Estreia em grande resulta em goleada

A equipa de sub-17 do F.C. Porto estreou-se da melhor forma no Campeonato Nacional de Juniores B, ao alcançar um expressivo triunfo por 6-1 na recepção à Naval 1º de Maio.

Numa partida disputada no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, Cardoso, Branco, Filipe, que bisou, Caetano e Dias foram os autores dos golos azuis e brancos que deram forma à goleada portista.

Depois da estreia auspiciosa segue-se uma deslocação dos jovens Dragões ao terreno do Tourizense, numa partida agendada para o próximo dia 9 de Setembro.

Equipa do F.C. Porto frente à Naval: Rafael; Paulo, Ramon, Zé Pedro e Branco; Sérgio Oliveira, Cardoso, Amorim (Dias, 57) e Filipe; Diogo (Sérginho, 68) e Claro (Caetano, 48).

Regresso ao trabalho na terça-feira

O F.C. Porto regressa ao trabalho na próxima terça-feira, às 10h00, no Olival, onde começará a preparar o jogo da 4ª jornada da Liga 2007/08, para o qual parte com três vitórias consecutivas, a última delas conquistada este domingo à noite, em Leiria, frente à equipa local.

Os 15 minutos iniciais do apronto serão abertos à comunicação social.
Fonte: Site oficial

Andebol: Dragões em segundo no 1º Torneio Liberty Seguros

O F.C. Porto Vitalis concluiu o 1º Torneio Liberty Seguros no segundo lugar, após ter saído vencido do jogo da final (29-34), realizado este domingo, em Aveiro, perante o Liberty S. Bernardo.
Os Dragões tinham assegurado a presença no encontro decisivo com um triunfo por 28-24 sobre o ISAVE, mas hoje não conseguiram repetir o resultado vitorioso, numa partida em que Ricardo Moreira esteve em evidência, apontando oito golos.
Os restantes remates de sucesso do conjunto de Carlos Resende foram desferidos por Kavalenka (5), Pedro Solha (5), Tiago Rocha (4), Bosko Bjelanovic (2), Carlos Martingo (2), Gilberto Duarte (1), Manuel Arezes (1) e Eduardo Coelho (1).
Fonte: Site Oficial

Andebol: Dragões em segundo no 1º Torneio Liberty Seguros

O F.C. Porto Vitalis concluiu o 1º Torneio Liberty Seguros no segundo lugar, após ter saído vencido do jogo da final (29-34), realizado este domingo, em Aveiro, perante o Liberty S. Bernardo.
Os Dragões tinham assegurado a presença no encontro decisivo com um triunfo por 28-24 sobre o ISAVE, mas hoje não conseguiram repetir o resultado vitorioso, numa partida em que Ricardo Moreira esteve em evidência, apontando oito golos.
Os restantes remates de sucesso do conjunto de Carlos Resende foram desferidos por Kavalenka (5), Pedro Solha (5), Tiago Rocha (4), Bosko Bjelanovic (2), Carlos Martingo (2), Gilberto Duarte (1), Manuel Arezes (1) e Eduardo Coelho (1).
Fonte: Site Oficial

Sub-19 goleiam (4-0) Penafiel

A equipa de Sub-19 do F.C. Porto venceu, no sábado, no relvado principal do Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, o Penafiel, por 4-0, em jogo da segunda jornada do Campeonato Nacional de Juniores A.
Os golos dos Dragões foram apontados por Tengarrinha, Marco, Mohamed e Joni.

Jesualdo Ferreira: «Fizemos um jogo sério e de ritmo constante»

No rescaldo do triunfo expressivo por 3-0 sobre o Leiria, Jesualdo Ferreira considerou que o F.C. Porto não encontrou facilidades no terreno do adversário, atribuindo antes o resultado dilatado ao jogo sério e de ritmo constante que os Dragões fizeram.

Na conferência de imprensa que se seguiu ao final da partida, o treinador dos Bicampeões Nacionais vincou, mais uma vez, que o importante para a sua equipa não foi ganhar um jogo que tinha perdido na época passada, mas sim conquistar mais três pontos esta temporada, perfazendo assim os mesmos que tinha, nesta altura, há um ano.

Sem facilidades
«Não penso termos encontrado muitas facilidades em Leiria. O que aconteceu foi que fizemos um jogo sério e de ritmo constante e isso acabou por trazer mais dificuldades ao nosso adversário. Os golos também nos proporcionaram alguma tranquilidade e retiraram capacidade de reacção ao Leiria.»

Várias oportunidades
«O Leiria tem uma equipa boa e mostrou por que se qualificou para a Taça UEFA. Hoje, não esteve tão bem, mas não podemos esquecer que também jogou contra o F.C. Porto. Apesar de não termos iniciado o encontro da melhor maneira, entramos muito fortes na segunda parte e criámos várias oportunidades de golo.»

Os mesmos pontos
«Para nós, o importante é ganhar sempre, independentemente dos resultados das épocas anteriores. O que nos fez subir os níveis de confiança foi termos ganho este jogo e não termos perdido o da última temporada. Os pontos amealhados até agora são os mesmos da temporada passada e o início de época contra três adversários com os quais tínhamos perdido na anterior é apenas uma coincidência.»

Grande profissional
«O João Paulo é um grande profissional, um indivíduo cheio de carácter e um excelente líder, além de se assumir como um jogador positivo e importante no plantel, e acredito ter decidido bem em relação a ser ele o titular, quando perdemos o Pedro Emanuel a 48 horas do jogo.»

Integrar com segurança
«O que perspectivamos para o futuro do F.C. Porto não podia passar apenas pelos jogadores que tínhamos na época passada, uma vez que vamos participar em quatro provas. No entanto, e apesar de sabermos que os novos jogadores têm qualidade, queremos que eles se integrem com segurança. Não faria sentido queimarmos etapas, quando temos uma equipa que foi campeã nacional na última temporada.»
Fonte: Site oficial

3ª jornada Liga Bwin: U. Leiria 0 FC Porto 3


Robusto, apesar de escasso

Exibição personalizada, vigorosa e autoritária, resultado robusto, dilatado e, paradoxalmente, escasso. Pela direcção seguida pelo encontro, que não faz da expressão «sentido único» um excesso ou absurdo, pelo encanto de um futebol ligado e criativo e, sobretudo, pelo número de ocasiões de golo geradas, todas (muitas) junto à baliza de Fernando.
O desenho da vitória portista, a terceira em três jornadas, poderia e deveria ter conquistado contornos claros e decisivos logo ao terceiro minuto, quando Bosingwa fez o golo que não valeu. Mesmo com Bruno Alves em posição regular, mesmo que a bola não tenha ultrapassado os limites jogáveis na assistência do central.
O estádio teve, então, de aguardar um pouco mais de meia hora para assistir à validação da vantagem portista, no instante imediato a um movimento inspirado de Tarik, que iludiu o opositor de circunstância, ao preferir o domínio no peito ao cabeceamento imediato ao cruzamento de Quaresma. Quando o adversário se recompunha do salto, já o marroquino rematava cruzado, à rede mais distante.
Os Dragões poderiam ter festejado antes e depois da justiça de Tarik, mas o melhor pedaço de futebol estava para vir, reservado para lá do descanso, período em que a classe e o jogo cerebral de Lucho se tornaram especialmente preciosos e sobretudo perceptíveis na forma como conquistava metros antes do passe rasgado.
Depois de Lisandro, que marcou logo após o recomeço, João Paulo, um exemplo de tranquilidade e segurança a defender, foi suficientemente impetuoso para a antecipação na área contrária e marcar, num desvio fulminante de cabeça, a livre cobrado por Quaresma.
A hegemonia portista, por demais evidente para poder ser minimamente beliscada ou questionada por um par de remates que não exigiu muito mais do que a atenção de Nuno, justificava uma vantagem mais ampla, mas as entradas de Mariano, Leandro Lima e Edgar não trouxeram qualquer golo. «Apenas» novas variantes de um estilo criativo, ditador e promissor.


FICHA DE JOGO
Liga 2007/08, 3ª jornada
2 de Setembro de 2007
Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria
Assistência: 4419 espectadores
Árbitro: João Vilas Boas (Braga)
Assistentes: Alfredo Braga e José Oliveira
4º árbitro: João Paulo Silva

U. LEIRIA: Fernando; Eder, Bruno Miguel, Eder Gaúcho e Laranjeiro «cap»; Faria, Tiago e Lukasiewicz; Sougou, Paulo César e Ngal
Substituições: Ngal por Cadu (48m), Lukasiewicz por João Paulo (52m), Faria por Toñito (82m)
Não utilizados: Rafael, Alhandra, Marco Soares e Jessui
Treinador: Paulo Duarte

F.C. PORTO: Nuno; Bosingwa, Bruno Alves, João Paulo e Fucile; Lucho «cap», Paulo Assunção e Raul Meireles; Tarik, Lisandro e Quaresma
Substituições: Tarik por Mariano (65m), Paulo Assunção por Leandro Lima (70m), Lisandro por Edgar (74m)
Não utilizados: Ventura, Stepanov, Cech e Kazmierczak
Treinador: Jesualdo Ferreira

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Tarik (37m), Lisandro (49m), João Paulo (66m)
Disciplina: cartão amarelo a Tarik (32m), Faria (67m), Eder Gaúcho (77m), João Paulo (87m), Quaresma (90m)

Fotos do jogo em:

02/09/07

Leiria - FC Porto às 20H30 na Sport Tv2

Estádio Dr.Magalhães Pessoa, Leiria
João Vilas Boas [AF Braga]
Alfredo Braga + José Oliveira

União de Leiria
Treinador Paulo Duarte

1 Fernando GR
5 Éder LD
23 Bruno Miguel DC
55 Éder Gaúcho DC
25 Laranjeiro LE
15 Faria MD
66 Tiago MD
11 Cadu MO
9 Paulo César MO
7 N´Gal AV
18 Sougou AV

24 Rafael Fava GR
3 Lukasiewicz LE
20 Marco Soares MD
21 Toñito MO
14 Alhandra AE
27 Zongo AD
30 João Paulo AV

FC Porto
Treinador Jesualdo Ferreira

33 Nuno GR
12 Bosingwa LD
2 Bruno Alves DC
4 Stepanov DC
13 Fucile LE
6 Paulo Assunção MD
16 Raul Meireles MO
8 Lucho Gonzalez MO
17 Tarik AD
7 Quaresma AE
9 Lisandro AV

24 Ventura GR
14 João Paulo DC
5 Cech LE
18 Bollati MD
20 Leandro Lima MO
11 Mariano Gonzalez AD
29 Edgar AV