15/04/20

Dragões Diário 15-04-2020

Isolado e compenetrado. Este é, em resumo, o dia a dia de Zé Luís, que, mesmo em reclusão social, mantém determinação para melhorar a cada dia que passa e para dar mais alegrias aos adeptos. Mas essa é só parte do projecto do internacional cabo-verdiano, que ontem, em entrevista à FC Porto TV, assumiu foco absoluto para ganhar a Liga e vencer a Taça, antes de surpreender na escolha do melhor golo que marcou nesta época. Se pensa que é aquele pontapé de bicicleta, está enganado.

O episódio de ontem do FC Porto em Casa foi jogado em velocidade extrema. A caracterização, feliz, é do próprio Edmilson, um dos dois convidados do programa, que voltou a ter Artur no lado de lá do campo para decompor defesas e compor memórias de uma época inesquecível, em que até o Milan foi atropelado no caminho. Hoje, aquela equipa, a de 1996/97, somava Champions atrás de Champions, garantiu Artur.

Todos jogavam demais, concordou Edmilson, que antes disso, ainda nos tempos de Bobby Robson, já distinguia em José Mourinho veia para ser um grande treinador. Sobre Sérgio Conceição, com quem também jogou, assumiu brigas frequentes que fizeram aquele corredor direito funcionar muito bem. Sim, porque naquela altura o atual técnico do FC Porto já era muito competitivo e muito exigente com ele próprio, lembrou Artur.

Vladimiro Brandão, figura histórica do hóquei em patins e o treinador que conduziu o FC Porto aos primeiros títulos nacionais, morreu ontem, aos 84 anos, em Espinho, a cidade onde nasceu. Em entrevista à edição de Setembro de 1985 da Dragões, Cristiano Pereira, o técnico que lhe sucedeu, disse que Vladimiro, o pai do primeiro tricampeonato e da segunda Taça das Taças conquistada pelos azuis e brancos, merecia ter sido seleccionador nacional.

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