04/11/18

Dragões Diário 04-11-2018

Foi difícil, como se esperava, mas a classe que só está ao alcance dos campeões permitiu ao FC Porto derrotar o Marítimo por 2-0 e manter a liderança da Liga. Os dois golos, por sinal excelentes, surgiram nos últimos 20 minutos: aos 70, Otávio finalizou com estilo uma jogada de combinação brilhante, ao primeiro toque, em que também participaram Soares e Marega; três minutos depois os papéis inverteram-se, com o maliano, a passe do extremo brasileiro, a concluir uma jogada iniciada por Óliver.

Sérgio Conceição considera esta vitória merecida e acredita mesmo que mais um ou outro golo não chocariam ninguém. O treinador sublinhou que são a velocidade de execução e a intensidade que fazem a diferença neste tipo de jogos e revelou o que mais apreciou ontem: O que me deixa satisfeito é ver que voltámos a ser a equipa que fomos desde que assumi este cargo no FC Porto.

Otávio saltou do banco para ajudar a desbloquear este encontro e no final destacou a profundidade do plantel azul e branco: Acho que ficou demonstrada a força do nosso plantel. Quem é suplente entra para dar o máximo e para ajudar a equipa. Feliz por ter ajudado a conquistar uma vitória difícil e importante, o extremo desvalorizou as prestações recentes dos rivais: O nosso foco está em nós, não pensamos nos outros. No final vê-se quem tem mais pontos e quem é o campeão.

No horizonte da equipa passa a estar a Liga dos Campeões e o jogo frente ao Lokomotiv Moscovo, que se disputa na terça-feira no Estádio do Dragão (20h). O regresso aos treinos foi esta manhã às 11h00, no Olival.

A equipa de Sub-17 venceu o Anadia por 4-0 e assegurou a qualificação para a segunda fase do Campeonato Nacional, com um registo de oito vitórias, um empate, 51 golos marcados e quatro sofridos. Ontem, foram Rúben Candal (dois), Diogo Abreu e Rodrigo Ferreira que assinaram os golos da formação treinada por Tulipa.

Em andebol, o FC Porto foi ontem a Braga bater o ABC por 25-24, o que significa que somou a terceira vitória consecutiva no campeonato e que continua a integrar o grupo dos líderes da prova. Alexis Hernández, André Gomes e António Areia, com cinco golos cada, foram os melhores marcadores dos Dragões nesta partida.

No Pavilhão da Luz, disputaram-se ontem dois jogos entre FC Porto e Benfica, um em basquetebol e o outro em hóquei em patins, e em ambos os Dragões tiveram razões de queixa da arbitragem.

Em basquetebol, o encontro foi quase sempre equilibrado, com a eficácia benfiquista nos últimos minutos a ditar um resultado de 93-88 favorável à equipa da casa. No final, Moncho López contestou a disparidade muito grande no número de lances livres para as duas equipas, que as estatísticas confirmam claramente: 33 para o Benfica, 13 para o FC Porto.

Às 19h45, no mesmo local, arrancou algo que é difícil definir. O treinador Guillem Cabestany disse que foi tudo menos um jogo de hóquei em patins, o diretor Eurico Pinto considera que foi uma autêntica roubalheira, mas no fundo talvez tenha sido, quase 60 anos depois e numa modalidade diferente, uma homenagem a Calabote. O FC Porto perdeu por 4-3 um jogo em que esteve demasiadas vezes em inferioridade numérica, fruto da amostragem de oito cartões azuis, que levou o treinador a afirmar taxativamente: Esta foi maior vergonha que já vi numa pista de hóquei em patins em toda a minha vida. É uma vergonha para o mundo do hóquei em patins.

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