17/06/20

Dragões Diário 17-06-2020

Às vezes os números são mais eloquentes do que quaisquer palavras. Segundo as estatísticas oficiais, o jogo de ontem resume-se assim: o FC Porto rematou 20 vezes, desperdiçou um penálti, teve 70% de posse de bola, dispôs de 12 cantos e não marcou um único golo. Consequência: o jogo das Aves terminou como começou.
 
E há outra coisa que também é revelada pela matemática: independentemente do que acontecer hoje em Vila do Conde, o FC Porto partirá para a próxima jornada na posição mais invejada do campeonato. Como é lógico, ninguém ficou satisfeito com o resultado de ontem. Mas também ninguém desarma. Há oito combates para ganhar.
 
Claro que para ganhar é preciso o que ontem faltou, o mais importante, que é meter a bola lá dentro. As palavras são de Sérgio Conceição, que descreveu um jogo cruel de tiro ao boneco, em que o FC Porto chegava bem ao último terço do campo, mas depois pecava na eficácia e confrontava-se com a inspiração do guarda-redes do Aves.

Sem querer entrar em desculpas, até por considerar a arbitragem positiva, Sérgio Conceição não deixou de assinalar que houve uma situação que envolveu Tomás Esteves - estreante no campeonato - que devia ter tido outro desfecho: O árbitro precipitou-se em apitar falta, o lance seguiu e acabamos por meter a bola na baliza.
 
Na mesma linha do treinador, Diogo Leite considera que a equipa fez de tudo, faltou mesmo só o golo. A frustração pelo resultado não impediu que os jogadores saíssem do campo de cabeça erguida nem diminuiu as expectativas para o que falta do campeonato: Temos sete jogos, queremos ganhá-los e estamos todos confiantes.
 
Depois desses sete há mais um, a final da Taça de Portugal frente ao Benfica, desde ontem com data marcada: 1 de agosto. A hora e o local só serão anunciados pela Federação Portuguesa de Futebol na próxima semana.

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