08/04/20

Dragões Diário 08-04-2020

Dezasseis anos depois de uma noite perfeita em Lyon, onde marcou por duas vezes, Maniche foi um dos dois convidados do sétimo episódio do FC Porto em Casa, espaço de entrevista informal em que assumiu a relação de amor-ódio com José Mourinho, que fez dele mais jogador, e as saudades de festejar, de abrir garrafas de champanhe ao longo de três anos fantásticos. Os melhores da minha carreira, reconheceu.

Domingos também lá esteve, em casa e desde casa, por todas as razões e mais uma: sofreu - fez ontem 27 anos - o penálti em Eindhoven que o brasileiro José Carlos transformou na primeira vitória de sempre do FC Porto na Liga dos Campeões. E à boleia de grandes memórias, lembrou também os tempos em que jogava quase de olhos fechados com Kostadinov, contou que Frasco foi o jogador que sempre idolatrou, que Robson não perdoava se a equipa não ganhasse por quatro ou cinco e que, mais do que qualquer um dos golos que fez, o que realmente o marcou foram as idas frequentes aos Aliados para festejar.

A pretexto de coisa nenhuma, até porque não é preciso desculpa para recordar qualquer um dos nossos golos - e menos ainda para lembrar três -, regressámos ao baú dos hat-tricks do novo século e recuperámos um de Yacine Brahimi. Porquê? Porque é o único conseguido por um jogador do FC Porto na Champions e porque o argelino o fez logo no jogo de estreia na fase de grupos: um golo de pé esquerdo, dois de pé direito, o último na transformação soberba de um livre. Foi substituído aos 59 minutos, mas no final regressou ao relvado para levar a bola para casa.

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