Neste dia, em Torres Vedras, o FC Porto vencia o Torreense por 3-0, com golos de Perdigão, Noé e Teixeira, e agarrava o título de campeão nacional discutido para lá do último segundo. Com a atribuição do troféu a decidir-se pela diferença de golos, Inocêncio Calabote assinalou penáltis por atacado na Luz, onde o Benfica goleou a CUF (7-1), e prolongou o jogo para lá do razoável. A 50 quilómetros dali, onde jogava o FC Porto, os encarnados tinham o treinador adjunto no banco do Torreense e treze contos para oferecer a cada um dos jogadores, caso vencessem os azuis e brancos. E depois de uma longa espera no pelado, de ouvido colado ao relato da Luz, foi o FC Porto que fez a festa por um golo de diferença.
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