Alex Telles abriu de penálti, Zé Luís reforçou de cabeça, Sérgio Oliveira fechou as contas após um canto e o FC Porto qualificou-se para a final da Taça de Portugal pelo segundo ano consecutivo. A vitória por 3-0 sobre o Académico de Viseu valeu um triunfo por 4-1 no conjunto das duas mãos das meias-finais.
A final do Estádio de Oeiras só acontece daqui a mais de três meses, mas a tanta distância já está ferida na verdade desportiva. O adversário do FC Porto será o Benfica, e não, como seria justo, o Famalicão. Os encarnados, recorde-se, beneficiaram de vários erros graves de arbitragem para se qualificarem, ao ponto de um dos golos decisivos da eliminatória ter sido marcado por um jogador que antes deveria ter sido expulso (Gabriel).
Sérgio Conceição voltou a constatar que o campeonato é a competição nacional mais importante, mas sublinhou que a sua paixão é ganhar sempre e que a qualificação para mais uma final é especial. Até porque, como explicou, estes jogos são mais difíceis de preparar do que qualquer outro, e a equipa teve o mérito de construir uma vitória merecida.
O espírito dos jogadores foi resumido por Alex Telles, que revelou que estão todos muito felizes com a qualificação e que agora já estão a pensar no campeonato. Diogo Costa, totalista na Taça de Portugal, escolheu a grande vontade como o factor decisivo da eliminatória, enquanto Zé Luís avançou outra explicação para a vitória de ontem: tivemos paciência.
As coisas correram pior na Youth League. A equipa de sub-19 empatou a uma bola com o Salzburgo, graças a um golo de Fábio Vieira, e depois foi infeliz no desempate por penáltis, convertendo seis e sofrendo e sete. Os Dragões perderam, assim, a oportunidade de continuarem a tentar renovar o título europeu conquistado na temporada passada.
No andebol, tudo normal: o FC Porto fez uma curta deslocação até à Maia e venceu por 31-22, voltando a igualar o Sporting na liderança do campeonato. O melhor marcador da equipa foi Djibril M’Bengue, autor de seis golos.
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