11/07/11

Crónica do jogo contra o Gütersloh

O FC Porto venceu o FC Gütersloh, por 1-10, no primeiro jogo particular disputado na Alemanha. Vítor Pereira lançou dois onzes diferentes, no arranque da partida e ao intervalo, com ambos a revelarem uma dinâmica ofensiva tremenda, de que resultou uma autêntica goleada. Kleber e Djalma abriram o marcador; Hulk (3), Rúben Micael, Walter (3) e Maicon fixaram o resultado final.

Com o aniversariante Tiago Ferreira na equipa inicial, de que constaram também o ex-júnior David, os reforços Djalma e Kleber, e o regressado Castro, que envergou a braçadeira de capitão, os Dragões mostraram desde cedo que pretendiam imprimir uma forte intensidade no desafio, tendo disposto de quatro oportunidades flagrantes antes de inaugurarem o placar.
O golo inaugural do encontro surgiria perto da meia hora, da cabeça de Kleber, que respondeu, de forma imponente, a um cruzamento na esquerda de David. O avançado brasileiro ainda viu ser-lhe anulado o bis três minutos depois, por uma alegada falta, que pareceu não existir.
De qualquer forma, não demorou muito até a bola voltar a entrar na baliza do FC Gütersloh, com Djalma a encostar para o fundo das redes, após combinação entre James – a actuar no meio-campo, o colombiano esteve em evidência, pela notável qualidade de passe, conseguindo algumas aberturas impressionantes para os seus companheiros – e Castro.
No segundo tempo, o treinador do FC Porto apostou em todos os jogadores que se encontravam no banco, com destaque para as estreias, em desafios à porta aberta, de Bracali e Kelvin, e do ex-júnior Christian e do regressado Addy.
Apesar das alterações, a equipa manteve a toada ofensiva, concretizando por mais oito vezes, com Hulk e Walter a conseguirem ambos hat-tricks; o primeiro abriu a conta pessoal através da conversão de uma grande penalidade, que ele próprio havia sofrido; fez o segundo num remate espontâneo, que desferiu um arco perfeito para o lado esquerdo da baliza; e chegou ao terceiro com uma bomba, já dentro da área.
Quanto a Walter, respondeu, por duas vezes, da melhor maneira, aos cruzamentos de Christian, encostando para o fundo da baliza, e cabeceou, sem hipótese para o guardião adversário, uma bola teleguiada por Hulk.
Os restantes dois golos foram da autoria de Rúben Micael, já perto da pequena área, e de Maicon, de cabeça, após cruzamento na direita de Hulk, um dos mais interventivos nesta etapa complementar.
Para a história, além do resultado expressivo, fica a excelente atitude patenteada por todo o grupo e elogiada por Vítor Pereira no final da partida.

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