21/09/15

O Clássico do Mestre André

​O FC Porto recebeu e venceu este domingo o Benfica (1-0), no Estádio do Dragão, em jogo a contar para a quinta jornada da Liga NOS. Um golo solitário de André André, aos 86 minutos, permitiu aos azuis e brancos chegar aos 13 pontos e manter a liderança do campeonato.
A primeira parte do clássico apelou ao sentido táctico de ambas as equipas e o equilíbrio foi a nota dominante, mas apesar de ter sido o FC Porto o primeiro a assumir as depesas ofensivas do encontro, foi o Benfica quem esteve mais perto de inaugurar o marcador. Logo aos oito minutos, um canto cobrado por Gaitán encontrou a cabeça de Mitroglou e este proporcionou a Casillas a primeira defesa vistosa da noite. Instantes depois, o guardião espanhol dos Dragões voltou a ser chamado a intervir, estirando-se para travar um cabeceamento de Luisão desviado com a ponta da chuteira por Mitroglou (11m). Os primeiros avisos chegaram de vermelho e Layún ainda tentou o alvo aos 40 minutos, mas o remate saiu ao lado e o nulo arrastou-se até ao intervalo.
O FC Porto entrou mais acutilante para a etapa complementar e demorou apenas três minutos até criar a mais flagrante oportunidade de golo. André André serviu Aboubakar de forma milimétrica e foi precisamente por milímetros que o avançado camaronês não abriu o activo no Dragão, cabeceando ao poste em zona privilegiada (48m). O ascendente portista conheceu novo episódio perto da hora de jogo, novamente com André André e Aboubakar nos papéis principais. O médio português lançou o camisola nove em velocidade nas costas da defensiva lisboeta, mas este não conseguiu ultrapassar Júlio César no momento da verdade (59m). Em abono da verdade, o Benfica praticamente não existiu no segundo tempo, à excepção de um cabeceamento por cima de Mitroglou (73m).
Sempre por cima, o FC Porto continuou incessantemente em busca do golo que garantisse a conquista dos três pontos no primeiro clássico da época. Quando já muitos não acreditavam que o nulo se desfizesse, Brahimi serviu Varela e este, com um toque tão delicioso quanto subtil, deixou André André na cara de Júlio César. Com toda a frieza e classe do mundo, o número 20 portista desfeiteou o guardião brasileiro e levou o Dragão à loucura, apontando o primeiro golo oficial com a camisola do FC Porto (86m). Triunfo justo e incontestável da equipa que mais fez por merecer a conquista dos três pontos.

Sem comentários: