25/08/09

"O dia da independência" - Crónica d'O Jogo de Jorge Maia

O caudal ofensivo registado pelo FC Porto no jogo com o Nacional da Madeira não deixa de ser particularmente significativo se considerarmos que Jesualdo Ferreira fez alinhar de início um ataque com dois reforços contratados esta temporada e um habitual suplente da última época. Significativo porque desde logo significa um sonoro grito de independência em relação a Hulk, sem o qual, afinal, o FC Porto sobrevive e prospera. Significativo, também, pela evidência de que Varela e Falcao já apreenderam e interpretam os princípios básicos do modelo de jogo do tetracampeão nacional. E significativo ainda pelo potencial de crescimento que encerra um ataque que funciona a este nível quando lhe faltam dois dos seus principais intérpretes, concretamente Hulk - que tem mais um jogo de suspensão para cumprir - e Rodríguez - cujo regresso aos golos está longe de representar um regresso à melhor forma. Certo é que, sem histerismos nem euforias, o FC Porto já tem o melhor ataque do campeonato e não lhe falta potencial para melhorar.

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