19/10/18

Dragões Diário 19-10-2018

Hoje há bola, finalmente, e há Taça também. Às 20h15, em Vila Real, acrescenta-se mais um capítulo à história que Virgílio e Mihtarski começaram a escrever, aquela que acabou sempre no Jamor. Sérgio Conceição, que só ontem viu regressar nove internacionais, vai avisando que entrar com o símbolo do FC Porto não chega e prescreve uma boa dose de exigência motivacional para passar a eliminatória. No Dragão já não há bilhetes.

Depois de amanhã é a vez do FC Porto B, que vai à Povoa defrontar o Varzim para dar a volta por cima. É esse o projecto de Rui Pedro, disposto a provar que faz parte de uma boa equipa e de um bom balneário. No jogo antecipado da 14ª jornada da Ledman LigaPro, o avançado quer ter a bola e conquistar os três pontos.

Filipe chegou há 30 anos para ganhar 30 títulos, Hugo chegou há menos de dois meses, num daqueles momentos de felicidade com que qualquer miúdo sonha. Juntámos os dois Santos no Museu e, se for preciso, até rezamos a mais uns quantos para ver se é desta que reconquistamos a Europa. Aos 18 anos, ganhar a Liga Europeia é, precisamente, a grande aspiração de Hugo. Aos 44, Filipe continua a distinguir o deca como o ponto mais alto da carreira, na qual também há espaço para dois títulos europeus e dois mundiais.

Antes, muito antes das decisões da Liga Europeia, Hugo Santos e o FC Porto têm a Taça Intercontinental para ganhar. Joga-se tudo em dezembro, numa final four em que também entra o Barcelona, e em San Juan, na Argentina, a cidade que viu nascer e partir Reinaldo García, que aos 18 anos cruzou o Atlântico para vestir a camisola do FC Porto. Nesta entrevista, contou isso e muito mais. Os números é que já não estão atualizados, o que é um bom sinal: agora são 35 anos e 37 títulos...

Depois da entrada em falso na Taça da Europa, há uma vitória para oferecer aos adeptos no regresso à fase regular da Liga. Ferrán Ventura faz disso ponto de honra, mesmo reconhecendo que o Terceira Basket, o adversário de amanhã à tarde, tem bons jogadores americanos e um jogo interior e exterior que é preciso controlar. Ganhar é a resposta, insiste o catalão.

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