O FC Porto fez o que lhe competia e venceu ontem o Nacional por 4-0, na Madeira. Como em Vila do Conde aconteceu o que tem sido habitual nos últimos jogos do Benfica, ou seja, uma vitória lisboeta com indelével marca do árbitro, continua tudo na mesma no topo da tabela da Liga, agora que falta disputar apenas uma jornada.
A história do jogo é simples. O FC Porto foi melhor do princípio ao fim, marcou dois golos em cada parte e, com um pouco mais de eficácia, até podia ter construído um resultado mais robusto. Alex Telles (14m), Óliver (28m), Corona (59m) e Marega (88m) fizeram o gosto ao pé.
O jogo tornou-se fácil, explicou Sérgio Conceição, porque o FC Porto encarou-o muito focado no objectivo e no que foi planeado, explorando algumas fragilidades defensivas do Nacional e criando muitas oportunidades. O treinador assumiu que agora quer ganhar o encontro que falta e elogiou fortemente o grupo: É o melhor que encontrei.
Óliver Torres deixou uma palavra de ânimo ao Nacional, que viu consumada a descida de divisão, e enalteceu a capacidade do FC Porto para fazer o que tinha de fazer: Tínhamos de estar focados e estivemos. Fizemos dois golos antes do intervalo e isso foi importante. Agora há que ganhar ao Sporting e ter esperança: Tudo pode acontecer.
No Campeonato Nacional de Juniores C, o FC Porto bateu o Vitória de Guimarães por 3-0, com golos de Umaro Candé, Jorge Meireles e Joel Carvalho, e recuperou a liderança isolada da prova, com mais um ponto do que o Sporting. Já na Ledman LigaPro, o FC Porto B foi mais infeliz e perdeu por 1-0 com o Sporting de Braga B.
Também infeliz foi a equipa de hóquei em patins na final da Liga Europeia. Jogando frente ao Sporting em casa do adversário, os Dragões perderam por 5-2 e não concretizaram o objetivo de se sagrarem campeões europeus pela terceira vez. Ainda assim, Guillem Cabestany não duvida: Devemos estar orgulhosos pela época que estamos a fazer.
No segundo jogo dos quartos de final do playoff da Liga Portuguesa de Basquetebol, o FC Porto bateu o Terceira Basket por 91-77 e ficou a apenas uma vitória de se qualificar para as meias-finais. Will Graves, com 21 pontos, foi o atleta portista que mais brilhou no Dragão Caixa.
Francisco Campos foi sexto, com o mesmo tempo do vencedor, na última etapa da Volta a Madrid, confirmando estatuto de melhor ciclista da W52-FC Porto na competição, que terminou no 37º lugar da geral individual. Na classificação colectiva, os azuis e brancos atingiram a 14ª posição.
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