21/06/07

"Novos" Crónica d'O Jogo de Alcides Freire

À falta de melhor para contrariar a frase "velhos são os trapos", sempre se pode dizer que "jovens são os reforços do FC Porto". Até porque é absolutamente verdade. Nesse sentido Lino e Nuno serão, para já, as necessárias excepções para confirmar uma regra. O que até se percebe, porque se existem erros de casting no FC Porto pós-título europeu, terão acontecido todos na escolha de jovens laterais-esquerdos. O ex-academista chegará ao estágio com 30 anos, o guarda-redes "envelhece" com sentido um grupo de guarda-redes todos eles com idades abaixo dos 30. Isto também pode servir para dizer mal quando se esgotarem os argumentos contra "a excessiva juventude" na política de reforços do FC Porto. E quando não houver mais nada para dizer sobre os novos, sempre pode incluir-se o facto de serem quase todos brasileiros. Nada, nem o facto de serem internacionais Sub-20, demoverá as críticas. A contratação de Rabiola, internacional de Sub-18, fica mal nesta história, até porque, imagine-se, é português. Como portugueses são os três primeiros reforços anunciados pelo FC Porto: Ventura, Rui Pedro e Castro, um trio que antes mesmo de ser campeão nacional de juniores já sabia que estava convocado para a pré-temporada dos seniores. Esses mesmos ídolos com quem foram treinando, com regularidade, durante a época passada. Como são demasiadas coincidências, pode mesmo pensar-se que existe um plano. E existe mesmo, ainda que a designação pouco diga aos mais curiosos: 611. Como não é um indicativo, é um "jogo de números" - começou em 2006 e será sujeito a balanço em 2011 - que pretende acabar numa palavra apenas: sucesso. As contas fazem-se no fim.
Quem eu sou
Sou um médio-ofensivo com muita velocidade, um excelente drible e uma boa capacidade de finalização
Leandro Lima define-se numa frase

Sem comentários: